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Foto do escritorAlexandre Madruga

Espera sentado: Passageiros reclamam dos constantes atrasos da Linha 300

Com destino ao Centro, trajeto passa pela Avenida Brasil

Dia sim, dia também. Essa é a rotina dos usuários que precisam embarcar na Linha 300 (Sulacap - Candelária). Muitos passageiros reclamam dos constantes atrasos e por vezes a espera ultrapassa duas horas de agonia e impaciência. Alguns até acham que a linha foi cancelada ou não existe mais.

"Na parte de tarde a partir das 17 horas parece que eles reduzem a frota fazendo com que assim o retorno para casa fique mais difícil. Eu pego o ônibus na Avenida Brasil no ponto da passarela 17 - Mercado São Sebastião, tem outros passageiros que pegam ali também, e desde o início do ano estamos sofrendo, esperando até 3 horas para conseguir embarcar, algumas vezes eles não param no ponto, outras o ônibus demora 2 horas pra passar, sendo que tem três linhas da mesma viação que passam com muita frequência, só o 300 que é essa demora", informou passageiro que pediu para não ser identificado.

Segundo a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), de acordo com o plano operacional para a linha 300, os ônibus devem circular entre 3h45 e meia-noite, cumprindo 41 viagens diárias de ida e volta.

"Os intervalos em horários de pico devem ser de 15 minutos. A SMTR esclarece ainda que monitora, via GPS, a operação de cada linha. Caso não atinjam a meta de 80% da quilometragem diária determinada pelo município, não recebem o subsídio".

A Prefeitura publicou um decreto no último dia 17 que prevê que, além de não receberem o subsídio por quilômetro rodado caso não cumpram a quilometragem mínima, os consórcios sofrerão uma penalidade de R$ 563,28 se houver redução da operação a patamares inferiores a 60% da quilometragem estabelecida.

"Caso a operação seja inferior a 40% da quilometragem determinada, a penalidade será cobrada em dobro, no valor de R$ 1.126,55. As alterações já estarão vigentes para o pagamento referente à segunda quinzena de janeiro de 2023", finalizou a SMTR por nota.

A RioOnibus foi procurada e não se manifestou até a publicação da reportagem.

 

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