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  • Foto do escritorAlexandre Madruga

Vigilância Sanitária faz inspeção em indústria de água mineral no Catonho


Nas duas primeiras horas da operação, fiscais infracionaram 11 caminhões, sendo 9 por falta de licença e 2 por transporte de galões sem lona de proteção da carga Em prosseguimento às ações de prevenção de riscos à saúde voltadas ao consumo de água mineral, a Subsecretaria de Vigilância Sanitária da Prefeitura do Rio inspeciona nesta quinta-feira, dia 6, as indústrias de água em funcionamento no município. A fiscalização começou por volta das 9h na Paradiso Aqua Fresh, na Estrada do Catonho, 4, em Sulacap, onde as equipes estão vistoriando as condições das fontes, fazendo a coleta de amostras para análise e acompanhando o processo de envase. Com o apoio de equipes da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), da Guarda Municipal e da Polícia Militar, técnicos também fiscalizam o acondicionamento dos galões nos caminhões para a distribuição ao comércio, conferindo se os veículos estão licenciados pela Vigilância e como é feito o transporte, o que exige cobertura para proteger o produto do calor e evitar contaminação. O médico-veterinário Flávio Graça, superintendente de Educação da Vigilância, ressalta que a operação tem foco preventivo e foi organizada diante do aumento expressivo do consumo de água mineral na cidade, o que pode causar problemas em todo o processo de envase. Em duas horas de operação, os fiscais inspecionaram 12 veículos, sendo três da empresa e nove terceirizados. Do total, 11 foram infracionados por falta de licença e dois deles por ausência de proteção à carga. Os técnicos prosseguem na indústria, vistoriando os depósitos, a área de lavagem, a recepção dos galões e o processo de preenchimento e lacre das embalagens. - Por isso estamos inspecionando da fonte ao consumidor, conferindo as condições de higiene dos galões, do lacre, fiscalizando todas essas etapas. O aumento da demanda também favorece o transporte irregular. Tanto que já identificamos e multamos oito caminhões sem licença sanitária, documento fundamental para o processo de distribuição. Alguns deles transportavam os garrafões sem cobertura, expondo o produto ao calor, o que pode desencadear a contaminação - explica o superintendente Flávio Graça. Além da unidade de Sulacap, a Vigilância está fiscalizando a Águas Minerais Santa Cruz LTDA (Rua Monteiro da Luz, 917, em Água Santa) e a Águas Nazareth Indústria e Comércio LTDA (Rua Conselheiro Ferraz, 163, em Lins de Vasconcelos). Todas as amostras serão levadas para o Laboratório Municipal de Saúde Pública (o Lasp, em São Cristóvão, no Complexo Zona Norte da Vigilância), onde técnicos encontraram bactérias (coliformes totais e pseudomonas) nas primeiras análises da água de galões de 20 litros da marca Ipanema, com indícios da falta adequada de higiene das embalagens e a consequente contaminação do referido produto. Como medida de prevenção, a Vigilância suspendeu a comercialização, sendo que a empresa tem até dez dias para solicitar defesa e perícia de contraprova. A medida foi adotada por interdição cautelar publicada no Diário Oficial de quarta, 5. 


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