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  • Benilce Benvindo - Assistente Social

SERVSOCIALnews | Novos arranjos familiares, como é formada a sua família?


Temos percebido diferentes mudanças na formação familiar, com isso muitas formas de resistência também, o ser humano apresenta uma enorme dificuldade em aceitar o novo, o diferente e aquilo no qual não está adaptado.

Bom eu particularmente vejo tudo isso de uma forma bastante natural, a sociedade avança, mudanças internas acontecem e novos relacionamentos são formados, famílias se estendem a outras famílias e o ciclo se torna maior entre ambas, não entendo o que torna tão difícil aceitar a formação de novos arranjos familiares, nesse caso o que importa é aceitar que aquela ou essa família que existia se desconfigurou e se formou novamente com a inserção de outras crianças, novos pais, novas mães, filhos do novo casal que acabou de ser formado, filhos esses das relações anteriores, onde também virão os filhos dessas atuais relações, sobrinhos, enteados, padrastos e madrastas, novos avós ou antigos avós.

Não devemos nos importar com os laços consanguíneos ou do coração, contudo nos importar em sermos felizes.

O amor floresce das cinzas e as novas famílias vão adquirindo autonomia, vantagem para muitas crianças que se antes tinham genitores nem tão presentes podem desfrutar de padrastos ou madrastas como verdadeiros pais em suas vidas, é claro sem substituir suas funções, mas se tornando presentes e ativos quando os que deveriam ser não cumprem com euforia e gratidão tal papel no âmbito familiar e social da respectiva criança.

Ter em mente que a separação ocorre entre casais e nunca relacionado aos filhos é ainda uma grande barreira a ser vencida, pois as dificuldade em continuar presente na vida dos filhos normalmente não supera todos os aspectos sentimentais como raiva e ódio, trazendo enormes prejuízos a felicidade e boa convivência entre os mesmos.

Entender e tratar esse assunto de forma diferenciada no cotidiano dos casais separados pode tornar a relação com os filhos mais saudável, prevenindo futuros danos a saúde psíquica dos envolvidos.

Aceitar, inovar e entender que a felicidade dos seus filhos depende absolutamente da sua é o fundamental, se você está feliz, seu filho também vai estar, se não deu mais, vamos seguir em frente, vamos recomeçar, o fim ainda não chegou.

Dignidade e respeito, fator essencial nos novos arranjos familiares, não devemos tolerar preconceitos ou outras formas de discriminação, seja em qual for a família, heterossexual ou homossexual, cada um é feliz do seu jeito e a felicidade é o que importa para cada um de nós.

Um abraço com votos de um natal maravilhoso e com paz no coração.

Caro leitor querendo contribuir ou realizar alguma sugestão , entre em contato através do email: valeubere@hotmail.com,

Agradeço imensamente a oportunidade.

Sou Benilce, Assistente Social pela Universidade Castelo Branco, especialista em Terapia de Família pela Universidade Candido Mendes e Historiadora pelas Faculdades Integradas Simonsen, possuo ampla experiência com famílias em situação de vulnerabilidade social e crianças e adolescentes com deficiência.

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