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  • Foto do escritorDa Redação

Rede municipal de ensino tem plano de volta às aulas presenciais a partir de 24 de fevereiro

O retorno presencial será escalonado

Nesta quarta-feira (27), foi divulgado o Plano de Volta às Aulas da rede municipal de ensino, que conta com 1.543 unidades escolares. Para dar segurança ao retorno presencial, marcado para o dia 24 de fevereiro, o plano estabelece medidas de prevenção, monitoramento e contingência de casos do coronavírus. O secretário municipal de educação, Renan Ferreirinha, ressaltou que o plano é dinâmico e pode ser modificado de acordo com as condições epidemiológicas de cada região da cidade.

"A escola só voltará se tiver o protocolo sanitário seguido à risca, além da questão da infraestrutura e questão de recursos humanos. Tudo isso faz parte para que a escola esteja apta a abrir".

A volta às aulas terá duas etapas iniciais: remota, a partir de 8 de fevereiro, e presencial, a partir de 24. As aulas presenciais estão divididas em fases.

Na primeira fase, voltam parcialmente alunos da pré-escola, 1º e 2º ano. Na segunda, voltam parcialmente alunos de creches, 3º ao 6º ano e 9º ano. Na 3ª e última etapa, mais alunos de creches e 6º ano, alunos do 8º ano, PEJA e Classes Especiais. Para evitar aglomeração, a quantidade de alunos nas unidades estará condicionada às condições epidemiológicas de cada Região Administrativa da cidade. Se a situação estiver Moderada (bandeira amarela), as unidades escolares poderão receber 75% de seus alunos. Se estiver Alta (bandeira laranja), 50% de sua capacidade. E se estiver Muito Alta (bandeira vermelha), 30% da capacidade.

"O Plano de Volta às Aulas prevê três principais pontos: protocolo sanitário, monitoramento contínuo e plano de contingência. É um plano rigoroso para dar segurança a nossa comunidade escolar. Está chegando a hora de reabrir as escolas com toda a segurança que o atual momento exige, pois estamos pensando nas nossas crianças e jovens que precisam recuperar o tempo perdido".

As unidades de ensino receberão ações de limpeza e desinfecção, segundo as recomendações da Anvisa, e o chão das unidades terão marcações para facilitar o distanciamento necessário. As janelas e portas ficarão abertas para facilitar a ventilação, e atividades ao ar livre terão prioridade. As mesas dos professores ficarão, no mínimo, distantes 2 metros da dos estudantes. Entre os alunos, a distância das carteiras será de 1,5 metro.

Áreas comuns terão restrições de acesso O protocolo sanitário proíbe a realização de eventos que gerem aglomerações (feiras, palestras, seminários, festas, assembleias, competições e campeonatos esportivos) e o uso de materiais de difícil higienização (massinhas de modelar, jogos de peças pequenas etc). Além disso, os alunos não poderão compartilhar objetos pessoais, como livros e canetas.


Os parquinhos das unidades serão usados apenas por crianças de até 10 anos, que deverão manter a distância de 1,5 metro umas das outras. As bibliotecas estarão liberadas, desde que respeitando o distanciamento e garantindo que os funcionários higienizem as mãos com álcool em gel 70% antes e depois de manusear o acervo.


O protocolo sanitário que será usado nas escolas municipais tem o aval do Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 da prefeitura do Rio, grupo formado por especialistas em Saúde, pesquisadores e acadêmicos.


Monitoramento de casos

A rede de Educação do Rio contará com o aplicativo Alerta Covid-19, que irá reunir notificações de pessoas da comunidade escolar contaminadas por coronavírus. Será feito ainda um acompanhamento integrado dos registros com encaminhamento para a SMS e determinação de isolamento.


Além disso, a volta às aulas conta com um plano de contingência, que reúne cinco diretrizes: afastamento de quem contrair Covid-19, isolar estudantes que tiverem contato com pessoas contaminadas (quem estiver indo às aulas presencialmente passará automaticamente para o ensino remoto, isolar professor contaminado (se for possível substituir o professor, as aulas continuarão presenciais), isolar uma turma se for registrado mais de um caso no intervalo de 14 dias, e se mais de um caso surgir, no intervalo de 14 dias, em turmas diferentes da mesma escola, o comitê local, SMS e SME poderão decidir pelo fechamento da unidade.

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