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Foto do escritorAlexandre Madruga

Na próxima segunda (02), tem debate sobre inclusão social com vários especialistas

Presidente Bolsonaro lançou em setembro uma nova política de educação especial, que foi criticada por muitos especialistas

Após o governo federal lançar um decreto, no dia 30 de setembro, com nova Política Nacional de Educação Especial (PNEE), o tema da inclusão social voltou a ter amplo debate na sociedade. O decreto que instituiu a nova PNEE tem intuito de dar mais flexibilidade aos sistemas de ensino e ampliar o atendimento educacional especializado, a mais de 1,3 milhão de estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista e aqueles com altas habilidades ou superdotação.


Poucos dias depois, deputados protocolaram projeto para sustar a política de educação especial do presidente Bolsonaro, com argumento que especialistas e entidades envolvidas com educação de crianças e jovens com deficiência alegaram que a inclusão era o melhor caminho para o desenvolvimento dos estudantes com deficiência, uma vez que o PNEE prevê de escolas especiais, voltadas apenas a alunos com deficiência, e esse foi o ponto que mais gerou reações contrárias, além da alegação que o modelo já havia sido superado na última política federal para a área, de 2008, que preconizava a matrícula em turmas regulares, com apoio complementar especializado dependendo de cada caso.


Para ampliar o conhecimento do tema, o portal de notícias Sulacap News fará um debate na próxima segunda-feira (02), a partir das 19h, somente pelo Facebook, com um time de profissionais que trabalham no dia a dia de pessoas com algum tipo de deficiência. Serão cinco especialistas, com mediação do jornalista Alexandre Madruga.


Além da nova PNEE, os debatedores irão falar da experiência do cotidiano que trouxe aprendizado, histórias do contato direto com alunos especiais, sugestões para um trabalho mais profissional ao alcance de todos nas classes de "pessoas com deficiência" e os questionamentos mais frequentes em relação ao trabalho de cada um na inclusão social.


Conheçam eles:


William Correia é formado em educação física, professor de artes marciais e morador de Copacabana. Foi coordenador da superintendência de inclusão sócio esportiva do Estado do RJ, Chefe de delegação das paralímpiadas escolares 2019 e criador da categoria de surdos no Beachsoccer do Rio.




Cristiane Marambaia é pedagoga, atriz, poetisa e produtora cultural. Iniciou estudos nas artes cênicas no Teatro Municipal Raul e continua em formação pela ECOA. Atualmente é integrante do Coletivo Egrégora e da Frente Teatro RJ. Atuou em 10 peças, um curta metragem chamado “Saudade de Amélia”, produziu em Caxias a peça mineira “A Sogra”, do autor João Sabará e produtora do Sarau Ubuntu. Ela acredita na arte, educação e cultura como uma forma de aprendizado, inclusão, libertação e sociabilidade para todos.






Junior Madruga foi manager fight da UFC e é professor de jiu-jitsu e MMA coach. Eleito por dois anos consecutivos como o melhor professor de projetos sociais pela Confederação Brasileira de Jiu-jitsu, fundador do projeto "Por um mundo melhor" (inclusão social) e do projeto "Jiu-jitsu para todos" ( Educação e artes na favela), está cursado em Inclusão Social na Fundação Getúlio Vargas, com experiência nos Emirados Árabes com classes de pessoas com deficiência.



Fabio Brandolin é professor de Educação Física no Instituto Benjamin Constant (IBC). Possui mestrado e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é Coordenador de esportes do IBC, membro da comissão técnica de Goalball do IBC, técnico da equipe escolar de Goalball do IBC e foi técnico de Goalball do Rio de Janeiro nas Paralimpíadas Escolares. Também é membro do Laboratório de Pesquisas em Educação do Corpo (LABEC/UFRJ).

Raquel Lucero atua na área pedagógica desde 2005, como pedagoga junto a pessoa com deficiência, crianças e jovens com transtornos de aprendizado e comportamental. Especializada em psicopedagogia e neuropsicopedagogia, presta atendimento para intervir no desenvolvimento de crianças e adolescentes com Transtorno de Espectro Autista (TEA), TDAH, Transtorno Opositivo Desafiador (TOD), Dislexia e Discalculia.


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