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Denúncia de posto em Jardim Sulacap: "Meu carro tem capacidade para 41 litros, mas conseguiram colocar 45"

  • Foto do escritor: Alexandre Madruga
    Alexandre Madruga
  • há 11 minutos
  • 2 min de leitura

Nessa quarta-feira (14), o aposentado Eduardo Luiz da Fonseca pinto, 70 anos, que mora em Jardim Sulacap foi abastecer o veículo dele, um Nissan March 2013, no posto Shell que fica na esquina da Rua Pacífico Pereira com Avenida Alberico Diniz. Ao completar o tanque, percebeu que a bomba de combustível marcava 45,571 litros abastecidos, que também constam na nota fiscal (foto). Só que, de acordo com o manual do veículo, a capacidade do tanque é de apenas 41 litros (foto).

"Faço esse alerta aos moradores. Está constatada a fraude e gostaria de fazer esse alerta para que ninguém mais fosse furtado. O carro tinha 1/4 de tanque quando lá cheguei. Primeiro eu abasteci com R$ 150, mas resolvi completar o tanque, o que acabou dando mais R$ 136", relata Eduardo que nasceu em Jardim Sulacap.

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os consumidores que desconfiarem de irregularidades em postos de combustíveis podem enviar denúncia à ANP por meio do Fale Conosco (https://www.gov.br/anp/pt-br/canais_atendimento/fale-conosco) ou do telefone 0800 970 0267 (ligação gratuita).

"A ANP realiza ações de fiscalização diariamente em postos de combustíveis de todo o país. Nas ações, os fiscais verificam a qualidade dos combustíveis e o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, entre outros aspectos. Mas é importante destacar que a ANP não tem autorização legal, nem competência técnica para abrir as bombas e verificar se há algum dispositivo instalado irregularmente. Só quem pode abrir as bombas são o Inmetro e seus órgãos credenciados, como os IPEMs. A Agência testa, por meio de equipamento chamado medida-padrão de 20 litros, se a bomba está fornecendo o volume registrado. Esse teste também pode ser exigido pelo consumidor, uma vez que o posto é obrigado a possuir esse equipamento, aferido pelo Inmetro. Se, durante as fiscalizações da ANP, surgir a suspeita ou se for recebida denúncia relativa à fraude de volume por meio de “chip” na bomba, a Agência organiza operação conjunta com o órgão metrológico competente, que poderá abrir a bomba e analisar seus componentes", informou a ANP por nota.

O Instituto Combustível Legal, Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) e a Shell, além do Procon Estadual e Carioca foram procurados para se manifestar. Assim que responderem, atualizaremos a matéria.

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