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  • Foto do escritorAlexandre Madruga

Como a pandemia afeta a saúde financeira dos brasileiros

Consultor financeiro comenta sobre como a crise do Covid-19 afetou os investimentos

Os impactos do coronavírus não se restringem ao âmbito da saúde, e desde que os primeiros casos foram notificados no Brasil, a economia começou a sentir os sintomas da pandemia. De uma semana para outra, a bolsa de valores brasileira despencou, o dólar bateu recordes e até os investimentos no Tesouro Direto vacilaram um pouco. A situação incomum fez com que dúvidas e dilemas surgissem na mente das pessoas e de investidores. Para ajudar a elucidar esse momento econômico, Claudio Munhoz, consultor financeiro em São Paulo que atende pelo GetNinjas, maior aplicativo de contratação de serviços da América Latina, explica sobre o efeito da crise nos investimentos. Confira a seguir: RENDA FIXA A Renda Fixa é um tipo de investimento conhecido por sua segurança e por ter baixos riscos e volatilidade para os investidores. Porém, a crise do Covid-19 impactou o rendimento de tal investimento, pois o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reduziu a Taxa Selic para 3,75% ao ano, o menor valor histórico. Além disso, outros investimentos em renda fixa indexados ao IPCA e CDI também sofreram quedas. Apesar do baque, os investidores não tiveram tanto prejuízo com a alteração da Taxa Selic. "Aqueles que investem em renda fixa não tiveram grandes perdas, e sim, deixaram de ganhar o que não significa propriamente um prejuízo", comenta o consultor financeiro. RENDA VARIÁVEL Apesar de trazer ganhos mais expressivos em um menor espaço de tempo, se comparado com a Renda Fixa, a Renda Variável apresenta riscos mais altos para seus investidores. Sendo assim, o impacto da pandemia aumentou a volatilidade das ações. Quando essa volatilidade irá diminuir é uma questão que ainda não tem uma resposta definida, assim como o fim da pandemia. "Pode-se levar a crer que a crise na bolsa deve levar o mesmo prazo que a pandemia, cerca de 4 a 5 meses" projeta o profissional. Além disso, Cláudio pontua que a possibilidade de uma recessão pós-Coronavírus não deve ser descartada. Após esse momento de encolhimento da economia, a bolsa deve retomar no segundo semestre de 2020. FEBRE DO OURO Em momentos de instabilidade, é comum que o interesse dos investidores se guiem pela segurança e por isso, há maior compra de dólar, por exemplo. Porém, há outro tipo de ativo financeiro que oferece tanto rentabilidade quanto estabilidade: o ouro. Porém, antes de qualquer investimento por impulso, Cláudio recomenda que o interessado busque estudar e entender todas as nuances desse investimento. "O cuidado que se deve ter é exatamente conhecer bem suas características e tendências", aconselha o consultor financeiro. Além disso, o profissional ressalta que para os investidores se reorganizarem financeiramente, é necessário consultar boas fontes de informações sobre finanças e que aprimorem a maneira de se pensar e investir o dinheiro.

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