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  • Benilce Benvindo - Assistente Social

SERVSOCIALnews | Famílias perdidas ou não?


Vamos hoje tratar de um tema bastante divulgado pelos nossos meios de comunicação, tema esse que repercute nas nossas vidas, no nosso ir e vir e no nosso cotidiano, vamos tratar de população de rua.

Quando realizei minha especialização em terapia de família, realizei um estudo teórico sobre esse assunto e chegue à conclusão que grande parte tem moradia, contudo existe motivos específicos que os fizeram optar por morar nas ruas, tais como: violência doméstica, vícios, doenças mentais e o mais provável, falta de moradia de fato, o que não exclui os motivos acima, pois se diante dessas questões apresentadas o grande e real motivo é não ter como opção onde morar. Vale ressaltar que nessa minha pesquisa bibliográfica já estávamos na terceira geração de moradores de rua em se tratando de famílias residindo nas ruas, fator esse primordial que demonstra o desinteresse com essa parcela da população. Em nosso país não existe nenhum tipo de prevenção ou política pública que esteja voltada a essa população, o que nos deixa mais chocado é que gerações estão sendo criadas na rua, estão sendo tratadas de forma intolerante e excludente.

É necessário criar abrigos, políticas de prevenção, aumentar vagas de emprego, criar sistemas de recuperação de dependentes químicos, abrigos devem ser humanizados, atrativos, com suporte e o mais importante que tenha vagas e uma proposta de ressocialização ao mundo do trabalho, mas infelizmente não é isso que vemos, está vendo equipes sobrecarregadas, sem equipamentos públicos para trabalhar e sem recursos e vagas suficientes nos abrigos, sem vagas no sistema de saúde para recuperação de dependentes, sem contar com o preconceito sofrido por essas pessoas quando são discriminadas e expostas.

O problema só nos incomoda quando bate a nossa porta, e essa é a grande cegueira do brasileiro ele não consegue enxergar que questões sociais existem e são oriundas da falta de políticas públicas, vamos abrir os nossos olhos e votar com sabedoria e entender que quem dorme embaixo da ponte também é gente, também é brasileiro e tem problemas bem maiores que os seus.

Meu nome é Benilce, sou Assistente Social pela Universidade Castelo Branco, Especialista em terapia de família pela Universidade Candido Mendes e Historiadora pelas Faculdades Integradas Simonsen.

Meu contato: valeubere@hotmail.com

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