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  • Benilce Benvindo - Assistente Social

SERVSOCIALnews | A escola perante as novas formações familiares


Quando pensamos em família hoje em dia já não correlacionamos à idéia da família nuclear, papai, mamãe e filhos, para quem trabalha com famílias ou está incluído nesse processo de atualização já percebeu que a família vem adquirindo novas formações. Tudo isso já vem acontecendo desde o processo de autonomia da mulher, entrada no mercado de trabalho, funções hoje realizadas por ambos os sexos, formação de novos casais homossexuais e o avanço da humanidade, isso é maravilhoso, bom pelo menos ao meu ponto de vista, acredito que nenhum de nós deseja parar no tempo não é mesmo? É verdade que ainda existem os que se negam a aceitar as diferentes transformações da sociedade, bom, mas isso já é outro assunto.

E como fica a escola mediante essas novas formações familiares?

Deveria acompanhar, essa é a resposta. Não infelizmente algumas se negam a desenvolver e acompanhar mecanismos de superação do que chamamos de tradicional. Muitas escolas continuam com suas festividades direcionadas ao dia das mães e ao dia dos pais, não é verdade?

Caros leitores existem hoje famílias com dois pais, duas mães, sem pai nenhum ou mãe alguma, crianças criadas e educadas por tios, avós, padrinhos, irmãos mais velhos, padrastos e madrasta. E a criança como fica nessa festividade, incluída, excluída, ou finge que está tudo bem e tira um pai e uma mãe da cartola feito mágica?

Precisamos nos adequar a realidade que vivemos, assim como a criança que passa pelo processo de adequação quando vai para a escola pela primeira vez, esse é um processo lento, mas possível, o que tenho percebido é que entra ano e saí ano e nada exatamente nada muda no contexto escolar e quando falo nisso me refiro a todas no geral, públicas e particulares.

O ser humano está em constante evolução e transformação, esse é resultado que esperamos de nossos filhos e alunos e devemos esperar também da escola, precisamos entender que o que era minoria hoje é parte de nossa sociedade e das nossas relações e de nossos filhos, todos conhecem alguma família que não tenha uma formação nuclear, isso é mais do que comum é o mundo que nos circula e cabe a nós uma adequação para não ficarmos para trás.

Penso e acredito num mundo com mais tolerância, aceitação do que é diferente, menos preconceito e um futuro com mais igualdade social.

Caro leitor querendo contribuir ou realizar alguma sugestão, entre em contato através do email: valeubere@hotmail.com.

Agradeço imensamente a oportunidade.

Sou Benilce, Assistente Social pela Universidade Castelo Branco, especialista em Terapia de Família pela Universidade Candido Mendes e Historiadora pelas Faculdades Integradas Simonsen, possuo ampla experiência com famílias em situação de vulnerabilidade social e crianças e adolescentes com deficiência.

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