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  • Andressa Gonçalves - Estudante de Design de

CINEnews | Cinema pelo mundo – Parte I: Cinco obras francesas que não pode deixar de assistir


Desde os primórdios da história, a meca do cinema mundial é Hollywood. Lá foram feitas algumas das maiores produções cinematográficas, grandes astros frequentam e moram, e algumas das obras mais aclamadas a utilizam como plano de fundo.

Contudo, se sairmos um pouquinho do eixo californiano e nos permitirmos conhecer a sétima arte em outros lugares do mundo, veremos que muitos produzem películas de qualidade e que entretém tanto quanto suas companheiras norte-americanas.

Durante a postagem desta semana e a da próxima, falaremos um pouquinho sobre o cinema no mundo, passando por cinco países que produzem filmes incríveis mas não muito conhecidos pelo grande público. Começaremos hoje abordando o cinema francês e, na semana seguinte, passaremos pelo Brasil, Argentina, China, Itália e Índia. Vamos começar?

A indústria cinematográfica francesa é, sem dúvidas, uma de minhas preferidas. Sua grande preocupação com a estética dos cenários e a fotografia, os diálogos bem elaborados e o frequente humor ácido, conferem-lhe um charme particular, uma combinação que é difícil de encontrar em outras obras pelo mundo.

Deve ser por isso que alguns dos principais festivais de cinema, bem como prêmios, são distribuídos nessa região. A seguir, vem uma indicação com cinco obras francesas que você não pode deixar de assistir:

1 – O Pequeno Nicolau

“Nicolau é amado por seus pais e amigos. Um dia se surpreende ao ouvir uma conversa entre os pais e acredita que sua mãe está grávida. Ele logo entra em pânico achando que será abandonado e cria as maiores confusões para se salvar.”

Inspirado no quadrinho homônimo de René Goscinny, este é um filme leve e divertido, ideal para toda a família. Onde quem é criança, se identifica com as situações e personagens e quem já foi criança, volta a sê-lo Não esqueça de conferir também a continuação da película, chamada “As Férias do Pequeno Nicolau”.

2 – Intocáveis

“Um milionário tetraplégico contrata um homem da periferia para ser o seu acompanhante, apesar de sua aparente falta de preparo. No entanto, a relação que antes era profissional cresce e vira uma amizade que mudará a vida dos dois.”

Emocionante e inspirador. Para assistir com lenços de papel do lado: tanto para os momentos de risada quanto para os de choro. Um longa que consegue equilibrar muito bem a comédia e o drama e prende a atenção do espectador com maestria.

3 – Que Mal Eu Fiz A Deus?

“Claude e Marie são católicos, conservadores e têm quatro filhas. Eles não ficam felizes quando três se casam com homens de outra religiões. Ainda resta a esperança da filha caçula. Mas o futuro genro pode não atender as expectativas do casal.”

Uma comédia surpreendente, que faz rir do início ao fim, ao mesmo tempo em que aborda questões importantes como o preconceito, a intolerância e a generalização de pessoas pertencentes a uma mesma cultura.

4 – Piaf – Um Hino Ao Amor

“Nascida na pobreza e criada em um bordel, Édith Piaf tem como meta ser famosa pelo mundo todo. Apesar de sua extraordinária voz e carisma abrirem várias portas que a levam a muitas amizades e romances, ela passa por experiências ruins, sofre perdas pessoais, torna-se viciada em drogas e morre jovem.”

Quando assisti ao filme, ainda não era fã da cantora Edith Piaf, mas o filme é de uma delicadeza e simplicidade impressionantes, que encantam qualquer um e que instigam no espectador a vontade de conhecer mais sobre a história desse grande ícone da música francesa. A atuação de Marion Cotillard também deixa qualquer apaixonado por cinema de queixo caído.

5 – O Escafandro E A Borboleta

“Aos 43 anos de idade, o editor-chefe da revista Elle, Jean-Dominique Bauby, tem um derrame devastador que o deixa paralisado e dependente, algo frustrante para um homem conhecido por aproveitar demasiadamente a vida. A única coisa capaz de mover é o olho esquerdo. Então ele aprende a se comunicar piscando e escreve um livro de memórias.”

Um filme que todo mundo deveria assistir, daqueles que te faz mudar de perspectiva: sobre a vida, sobre o que é realmente a felicidade, sobre nossas prioridades e sobre até que ponto não somos realmente capazes de mudar nossas circunstâncias. O filme foi inspirado na vida real de Jean Dominique Bauby, que escreveu um livro homônimo após sofrer um grave AVC e viver com uma rara condição, conhecida como Síndrome do Encarceramento (onde as faculdades mentais se mantêm perfeitas, mas todos os movimentos do corpo são perdidos menos os dos olhos).

E vocês cinéfilos? Tem alguma indicação do cinema francês para fazer? Comentem conosco!

E não percam semana que vem a segunda parte do Cinema Pelo Mundo, hein? Nos vemos em breve!

*Sinopses obtidas por meio de pesquisa na ferramenta Google Search.

Andressa Gonçalves é futura jornalista. Como adora cinema, sempre pesquisa sobre paletas de cores, trilhas sonoras, curiosidades, e tudo o que pode sobre este universo. Mantém também o projeto bilíngue Expedição Musical, que toda semana apresenta ao grande público, novos talentos do cenário musical.

Contato: miss.gonc00@gmail.com

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