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  • Foto do escritorAlexandre Madruga

Galpão Comunitário em Sulacap é comunitário para quem?


Desde a reinauguração em 2012, espaço tem apenas pequenas exposições, além de atendimento psicológico e fonoaudiológico a preços populares

Um grande espaço que em auditório com palco, podendo ter peças teatrais, musicais ou aulas de danças, boxes para pequenos worskshops ou cursos diversos, com cozinha e banheiros, complementando existem dois pequenos consultórios. Além disso tudo, também funciona a Biblioteca Escolar Municipal Lucia Benedetti (BEM), com cinemateca e um pequena sala de aula. Esse é o grande espaço a disposição do público dentro do Galpão Comunitário Jardim Sulacap. Mas apesar de toda essa disponibilidade, poucas atividades culturais acontecem. Mas por que?

Rotineiramente, dois espaços são usados para atendimento psicológico e fonoaudiologico a preços populares, com grande procura pelos moradores e com poucos espaços nas agendas. Parte do valor arrecadado vai para a Associação de Moradores de Sulacap (AMISUL). Como os preços são muito pequenos, os valores não são tão significativos, mas ajudam nas pequenas despesas.

Desde a reinauguração do Galpão em 2012, na gestão Eduardo Paes (FOTO), a AMISUL é a responsável pela gestão do prédio. Graças a instalação da BEM, as despesas de luz e água estão por conta da Secretaria Municipal de Educação (SME), o que ajuda a manter o Galpão em condições de uso e atende aos diversos usuários da biblioteca.

Mas novamente vem a pergunta: por que não existem mais atividades culturais?

De acordo com alguns profissionais liberais, como professores de lutas, músicos e artistas, quando havia solicitação para uso do Galpão, a administração anterior da AMISUL proibia o uso com a justificativa que o prédio seria público e não poderia funcionar em horários diversos ou cobrar por serviços. Com a contradição de ter atendimentos a preços populares dentro do prédio, procuramos a SME para saber afinal de contas, a quem pertencia a gestão do prédio. Dúvida que também tinha a atual presidente da AMISUL, Renata Almeida.

Essa semana, a SME respondeu nosso questionamento, afirmando que conforme a Coordenadoria Regional de Educação (8ª CRE), a secretaria não tem a responsabilidade da gestão do Galpão Comunitário, pertencendo essa responsabilidade a AMISUL.

Com essa informação, questionamos a atual administração da associação de moradores sobre a abertura do espaço para atividades com preços populares, conforme desejo de vários moradores que são profissionais liberais e querem fazer algo dentro do Galpão. Para Renata, com a AMISUL sendo a responsável, vai escolher atividades que sejam do interesse público.

- Estou organizando para ter mais algumas coisas e como fazer. Vamos buscar o que interessa ao bairro e o que o morador procura. Temos uma fila enorme para atendimento da fono, mas não temos nenhum profissional querendo atuar com preço popular. Isso é apenas um exemplo. Vamos ver o que o morador quer e procura, para que não coloquemos atividades que não tenham nenhuma procura. – finalizou a presidente da AMISUL.

Profissionais que queiram utilizar o espaço, precisam procurar a AMISUL através do ouvidoriaamisul@gmail.com ou pelo WhatsApp 96695-2505. A presidente também atende no Galpão Comunitário de segunda a sexta-feira das 9h às 12h, exceto feriados. Os interessados devem levar o projeto da atividade por escrito, para que a AMISUL possa analisar caso a caso.

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