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  • Foto do escritorPedro Nascimento

[VÍDEO] Seguranças do Prezunic de Realengo acusam erradamente homem de furtar mercadoria

Leonardo Nunes, de 31 anos, acredita que foi vítima de preconceito racial e social

Na tarde desta quinta-feira (29), Leonardo Nunes, de 31 anos, foi acusado por seguranças do Supermercados Prezunic, de ter furtado uma mercadoria da unidade. Após abordagem e uma revista de forma totalmente constrangedora, foi comprovado que não houve furto algum. A empresa se desculpou pelo ocorrido que chamou de "um evento mal interpretado por pessoas de nossa equipe"


O caso aconteceu no supermercados Prezunic, localizado na Avenida Marechal Fontenelle, em Realengo. Leonardo acredita que a suspeita começou no momento que ele estava com a sua namorada na seção de leite condensados e abriu a mochila para pegar o telefone, para utilizar o aplicativo do próprio mercado, que dá desconto aos clientes.


A abordagem só foi acontecer depois que ele efetuou o pagamentos das compras, no valor de R$156,43, e saía normalmente do mercado com a sua esposa. Em entrevista dada ao Sulacap News, Leonardo contou como foi passar por esse momento tão constrangedor:


Eles não fizeram a abordagem correta. Me pararam do lado de fora, colocaram a mão no meu peito e pediram para eu entrar novamente, sem qualquer alegação, isso foi o mais constrangedor. Os outros clientes ficaram me olhando como se eu realmente tivesse roubado.

Os seguranças o levaram até um balcão vazio dentro do mercado e começaram a revistar a sua mochila. Mesmo Leonardo dizendo que não tinha furtado nenhum produto e mostrando a nota fiscal da compra, os homens continuaram a revistá-lo até retirar todos os pertences de dentro da mochila. Ao fim, quando comprovado que realmente não tinha produto algum, os seguranças ficaram sem reação e o mandaram embora para casa.


Kimberly da Silva, namorada de Leonardo, gravou o momento da abordagem e o momento em que os seguranças perceberam que não há produtos dentro da mochila.



Leonardo acredita que foi vítima de preconceito racial e social. Ele disse também que nunca imaginaria passar por isso na sua cidade, ainda mais no mercado que foi o primeiro emprego dele.


Não sei se era por causa da minha roupa ou até mesmo minha cor, mas não esperava passar por isso. Ainda mais em um local que já até trabalhei como meu primeiro emprego. Acredito que fui vítima de preconceito sim, me taxaram como suspeito pela roupa, mochila e cor

A ocorrência foi registrada na 33ªDP, em Sulacap, e está sob investigação. Leonardo afirma que vai solicitar ao mercado o nome dos seguranças envolvidos para dar continuidade ao processo:


Espero que isso não passe em vão, para não acontecer mais. Que os envolvidos sejam punidos



O que diz o Supermercados Prezunic:


Procurado pela reportagem, o Prezunic, através de sua assessoria, enviou a seguinte nota:


O Prezunic pede desculpas pelo constrangimento causado aos clientes em nossa loja Realengo diante de um evento mal interpretado por pessoas de nossa equipe. Não é a nossa intenção nem orientação causar qualquer tipo de mal estar a quem visita nossas unidades. Reforçamos que os procedimentos visam a segurança e o bem estar de todos. Prezamos por manter o respeito às pessoas, cumprindo rigorosamente as leis e normativas legais que visam garantir a integridade e o conforto de todos que nos visitam.
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