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The dark of Transformers

  • Foto do escritor: Alexandre Madruga
    Alexandre Madruga
  • 11 de jul. de 2011
  • 2 min de leitura

Por Jhony Rodrigues

Já comprou algum produto e após usá-lo teve a sensação de que faltou alguma coisa? Pois bem, se já, você vai conseguir compreender exatamente a sensação que ficou para os espectadores de Transformers – The darkofthemoon. O enredo desse filme discorre sobre a vida de Sam (ShiaLaBeouf) e suas dificuldades no pós-universidade, como por exemplo arranjar um emprego para pagar as contas. Enquanto isso os Decepticons, os vilões, colocam em execução o seu mais novo plano para transformar a Terra em seus domínios. Do outro lado então os Autobots, mocinhos, que acabam sendo vítimas de uma espécie de cavalo de Tróia.

O longa ainda traz um ótimo link entre a ficção e a realidade, no que diz respeito à corrida espacial ocorrida durante a Guerra Fria. Nesse trecho são usados personagens reais para trazer mais verossimilhança à obra. Um destaque positivo deve ser feito a esse momento do filme, pois tem uma construção muito bem amarrada, fazendo o espectador chegar a pensar na possibilidade de que poder ter sido esse o real motivo da corrida.

O filme dirigido por Michael Bay apresentou melhoras notáveis no que diz respeito às sensações visuais. O uso do 3D realmente ajudou incontestavelmente, já que exigiu que as cenas de luta entre os Decepticons e os Autobotsficassem mais lentas, trazendo com isso um conforto para quem buscava entender quem estava “batendo” em quem estava “apanhando”; coisa que causou bastante confusão em seus antecessores – Transformers e Transformers – A vingança dos derrotados.

A trilha sonora também merece um destaque positivo. Ela conta com a participação do Aerosmith e uma inédita do Paramore. Sem contar na citação sobre o Pink Floyd, que é feita em um dos diálogos, e nesse ponto, quem é bom observador notou que o subtítulo do filme remete a um dos álbuns da banda, “The DarkSideoftheMoon” de 1973.

O elenco como sempre foi bem competente em sua atuação, e a parte do humor continua bem afiada. A falta da qual me referi no inicio do texto, é a falta de contexto em relação aos filmes anteriores. Pareceu que esqueceram a existência dos dois antecessores. Muitas pontas soltas do segundo filme não foram respondidas nessa continuação; como por exemplo: onde foram parar os dois satélites Decepticons que apareceram no segundo filme? Simplesmente sumiram ou enferrujaram?

Megan Fox foi um rosto que fez falta no filme. Não só a sua presença, mas também a de uma personagem semelhante, já que a nova namorada do mocinho ganhou o tão conhecido papel da garota que só grita e espera por socorro.

Somente resumindo, para quem quer ver um filme de ação e aventura com um traço de comédia bem marcado, Transformers – The darkofthemoon, é certamente uma ótima escolha. Porém, para aqueles que esperam ter todas as respostas aos questionamentos gerados a partir do primeiro e segundo filme, pode ser um belo banho de água fria.

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