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8 de março: Dia Internacional da Mulher. Você sabe por que?


Por Patrícia Figueiredo JPMT 24662 RJ

O primeiro Dia Internacional da Mulher foi comemorado em 28 de Fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América, em memória da greve das operárias da indústria do vestuário de Nova York, em protesto contra as más condições de trabalho e por salários mais dignos.

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas: (as mulheres desta fábrica cumpriam uma carga horária exaustiva de até 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres recebiam bem menos que um homem para fazer o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas) para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres, mas também a discriminação e a violência a que muitas delas ainda são submetidas em todo o mundo. O objetivo da criação desta data, não foi somente com a intenção de mais uma data comemorativa, e sim, mostrar a importância da mulher na sociedade. Em alguns países, são realizadas discussões sobre o tema com o intuito de diminuir e quem sabe um dia extinguir, o preconceito e a desvalorização que assolam ainda tantas mulheres. Algumas dessas sofrem violência masculina de todas as formas: verbal, moral, psicológica, agressão física e sexual.

A manifestação das tecelãs da fábrica foi bruscamente reprimida com grande requinte de crueldade e violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano. Embora, nos dias atuais quem diga que o dia internacional da mulher não esteja somente relacionado há este dia fatídico.

Muitas foram às conquistas das mulheres brasileiras, podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

Nos dias atuais, a comemoração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Para todas as mulheres guerreiras, mães, amigas, algumas chefe de família e ainda, que cumprem dupla, tripla jornada de trabalho e, contudo não descem do salto. Sempre prontas para estender a mão a quem precisa uma palavra doce e feminina, a todas feliz “Dia Internacional da Mulher”.

Mulher, heroína sem rosto

Por Ana Cecilia Pereyra

O real sentido da palavra heroína não remete a alguém com poderes sobrenaturais que surge à noite para salvar a cidade das garras de algum ser malvado. A verdadeira heroína é a que foi vencendo obstáculos à medida que surgiram os obstáculos.

O seu trabalho consiste em algo mais difícil do que capturar o delinqüente mais procurado. O seu objetivo máximo é aquele que melhor sabe fazer: educar o ser humano e dar amor.

O sexo feminino é a principal fonte de subsistência, pois não apenas concebe uma criatura em seu ventre, mas a conserva, deixa-a crescer em seu interior, sempre consciente de que o que está dentro dela é um milagre que irá mudar a sua existência. Assim é como a mulher se torna mãe, não apenas potencialmente, mas dando início ao ato da maternidade.

Uma mãe não se separa do seu filho até que este seja capaz de se virar por conta própria e, quando chega esse momento, aquele ser maravilhoso trará impresso o selo de quem o educou e o levou pelos caminhos da melhor educação.

Na grande maioria das vezes, aclamamos ilustres personagens da história por suas grandes obras, por suas idéias, pela sua maneira de mudar o mundo por meio de sua luta. Poucas são as pessoas que param e se aprofundam em tal admiração e se dão conta de que os maiores filósofos, cientistas e escritores tiveram mãe. Uma mulher ao seu lado, sempre velando pelo seu bem e mantendo-os em suas entranhas. Alguém que foi capaz de os ver crescer até onde foi possível e até que seus olhos estivessem cansados. No fim das contas, foi uma mãe quem deu o impulso para que um grande pensador contribuísse com suas idéias e invenções, desde os pré-socráticos aos intelectuais mais próximos a este século.

Você, que é mãe, tem uma grande oportunidade de formar um líder. Deve se sentir privilegiada e orgulhosa, pois foi entregue a você a ocasião perfeita de impulsionar heróis para a sociedade. Você, condutora de cada passo, educadora do futuro, heroína oculta.

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