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  • Foto do escritorAlexandre Madruga

Quinteto Villa-Lobos traz a música de câmara com sabor brasileiro ao segundo Concerto 2018 na Casa F


Cinco concertos integram a programação musical do novo centro de inovação e empreendedorismo do Rio de Janeiro, com curadoria de João Guilherme Ripper

A brasilidade é a tônica do Segundo concerto 2018 na Casa Firjan, que abriu um novo espaço para a música no Rio de Janeiro. O Quinteto Villa-Lobos, grupo de sopros fundado em 1962, apresenta na quinta, 18 de outubro, às 19h30, um concerto com obras de Radamés Gnattali, Mário Tavares, Ronaldo Miranda, Edino Krieger e, claro, Heitor Villa-Lobos. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada).

Com 56 anos de atividade ininterrupta, o multipremiado Quinteto – hoje formado por Rubem Schuenk (flauta), Luís Carlos Justi (oboé), Paulo Sérgio Santos (clarineta), Philip Doyle (trompa) e Aloysio Fagerlande (fagote) – representa a alta qualidade do gênero do país. Seu repertório é formado, em grande parte, por peças dedicadas ao grupo ou a seus integrantes.

O programa homenageia datas redondas desses compositores”, aponta Fagerlande, há mais de duas décadas no Quinteto. “São os 90 anos de Edino Krieger, 70 de Ronaldo Miranda, e seriam os 90 de Mário Tavares também, além dos 30 anos de morte de Gnattali”. Os arranjos das peças de Villa-Lobos são de Caio Márcio (Ária da Bachiana n° 4), Paulo Sérgio Santos (Ária da Bachiana n°5) e Nelson Ayres (Martelo da Bachiana n° 5).

O Quinteto, consagrado como grupo de grande precisão e elegância, está em casa num ambiente como o do palacete – a relação público-artistas num concerto de câmara como esse está no cerne do trabalho, apesar de numerosos palcos de grande porte que também sempre ocupa, na programação dos grandes teatros e festivais.

“A gente continua tocando porque gosta muito, acredita muito”, prossegue o fagotista. “É extremamente louvável a iniciativa como a da Casa Firjan, um espaço deslumbrante, com uma curadoria de alta expertise”.

Com uma discografia robusta nos 56 anos de carreira, o Quinteto Villa-Lobos estará lançando em breve o CD com o Concerto a Cinco, de J.G.Ripper, gravação ao vivo no Festival Villa-Lobos em 2012, Theatro Municipal do RJ, com a OSUFRJ, reg. Roberto Duarte.

Arquitetura, patrimônio e música de concerto

Em um terreno de 10 mil m², na Rua Guilhermina Guinle, a Casa Firjan abriga um novo prédio, de arquitetura contemporânea e premiada, e um patrimônio histórico restaurado, que inclui uma casa principal e duas outras casas geminadas construídas no início do século XX. O salão principal da casa, erguida em 1906, foi o local escolhido para receber música de concerto, jazz, música brasileira instrumental e crossover.

“A associação de música de concerto e arquitetura é adotada em todo o mundo como estratégia de promoção da música de concerto e valorização do patrimônio histórico”, lembra João Guilherme Ripper, curador da série de concertos.

Programa:

Mario Tavares (1928-2003) - Quinteto para Instrumentos de Sopros Edino Krieger (1928) - Serenata a Cinco Radamés Gnattali (1906-1988) - Suite para flauta, oboé, clarineta, fagote e trompa Ronaldo Miranda (1948) - Variações Sérias sobre um tema de Anacleto de Medeiros Heitor Villa-Lobos (1887-1959) - Bachianas Brasileiras n.4 (Aria) e Bachianas Brasileiras n.5 (Aria e Martelo)

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