Estamos sempre rodeados de pessoas, vivemos em uma comunidade, nossa família é uma comunidade, nosso grupo de amigos, nosso condomínio, nosso trabalho ou nossa escola.

Tornamos-nos muito próximos de alguns e muitas vezes desejamos distância de outros e tudo isso muitas vezes acontece no seio familiar, naquela família que nos deu a vida, o alimento e a educação, nos tornamos alvo de críticas e insatisfações.

Existe muita dificuldade e isso eu já citei em artigos anteriores, em aceitar o outro com as suas diferenças, admitir que essa pessoa faz parte da nossa família e merece afeto compreensão e respeito tem se tornado um hábito não muito praticado.

Todos nós temos diferenças, nenhum irmão será parecido com o outro ou pensará da mesma forma, devemos nos amar e respeitar sempre, persistir em erros já ultrapassados como descriminar alguém por opção sexual, racismo, religião ou outra opção de vida que seja contrária a sua não te faz alguém superior, a dignidade e o caráter não estão expostos na cor, na religião, muito menos no jeito de se vestir ou andar.

Divergências existem e servem para nos tornarmos pessoas tolerantes e aprender a olhar para o outro com olhos de igualdade e humanidade.

A família deve incentivar e apoiar boas relações de afeto e flexibilidade no diálogo com todos, adquirirem autonomia para tomar decisões é fortalecedor e ajuda os jovens a refletirem sobre suas escolhas, mas se tiverem influências positivas em relação ao respeito e a escolha de cada um sem discriminar estará cultivando as sementes da harmonia entre os que pertencem a sociedade, devemos deixar um legado de resistência à desigualdade, não devemos tolerar o preconceito.

Vamos viver a paz e deixar esse legado, cuidando dos nossos estaremos cuidando do mundo.

Meu nome é Benilce, sou Assistente Social pela Universidade Castelo Branco, Especialista em terapia de família pela Universidade Candido Mendes e Historiadora pelas Faculdades Integradas Simonsen.

Meu contato: valeubere@hotmail.com

#ServiçoSocial