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  • Valcir Ramos - Economista

GESTÃOnews | “Plano de negócio”, do que se trata?


Como já demonstramos em nossa coluna você está diariamente, mesmo sem se dar conta, fazendo “planejamento” para executar demandas (alcançar objetivos) na sua vida pessoal.

Você planeja antecipadamente suas férias, uma viagem de fim de semana, uma ida ao cinema ou até uma visita ao médico.

Logo, se você tem interesse em empreender, montar um negócio, se associar a uma empresa, montar uma nova linha de produção, dobrar sua capacidade produtiva, investir no aumento de sua organização é fundamental fazer antes um “Plano de Negócio”.

Isso é, projetar com cuidado cada passo futuro a ser dado, antevendo possíveis problemas e definindo melhor forma de evitar riscos desnecessários. Através do Plano de Negócios seremos capazes de avaliar e definir se a ideia do negócio é viável ou não, após definirmos as melhores estratégias, nichos de mercado, conhecendo bem os concorrentes, fornecedores e todas as outras informações que precisamos para atingir o sucesso.

De forma bastante simplificada listaremos as principais etapas para elaboração de Um Plano de Negócios.

Planejamento Estratégico É a primeira e mais importante parte do Plano de Negócios pois é nele que definiremos as estratégia do que fazer, como fazer mais rápido e seguro, como fazer com o menor custo e qualidade, em resumo, como fazer melhor, atingindo as metas e objetivos definidas em seu planejamento.

Plano de Marketing Conhecer o mercado, concorrentes, seus clientes, potencial, gostos e preferências e, com base nesses dados, quais as melhores formas de fazer.

Plano Operacional Como a empresa funcionará. A definição e mapeamento dos processos internos que lhe permitirão fazer toda a “máquina” funcionar. A estruturação de um organograma onde fique claro para todos “quem é responsável pelo quê” e “como e quando fazer o quê”.

Planejamento Financeiro A última e tão importante parte do Plano de Negócios é o Planejamento Financeiro. É um ORÇAMENTO que deverá ser totalmente aderente às estratégias definidas e ao planejamento como um todo. Aqui serão projetados Receitas, Impostos, Custos e Despesas Operacionais, além dos investimentos necessários, custos desses recursos e a inadimplência inerente a qualquer negócio. Somente com “ORÇAMENTO” saberemos o “quanto custa fazer” e “qual o retorno possível”, as metas e objetivos necessários de serem alcançados para então entendermos se o projeto é “VIÁVEL”.

Observem que tanto a “Empresa” como o “Planejamento” serão retratados no ORÇAMENTO. Logo o que nele consta se definirá como uma “bíblia” a ser seguida, “perseguida”, acompanhada e comparada com o que está sendo realizado. Um “Norte” a ser alcançado. Somente com esse acompanhamento/comparação você saberá se está no caminho certo para alcançar seus objetivos ou se existe alguma distorção que deverá ser corrigida a tempo, para colocar o “realizado” no “eixo projetado” no seu Plano de Negócio.

Lembre-se, se você fez um “Planejamento” é porque você quis antecipadamente definir “onde chegar” da forma mais segura e econômica possível. Portanto, não havendo um “Planejamento” você, com certeza, “não sabe para onde quer ir”. E, para que não sabe para onde vai, “qualquer caminho serve”. O problema é que você nunca saberá antecipadamente “onde esse caminho poderá lhe levar”... Eu acho que sei!!!

Valcir Ramos é Economista, pós-graduado em Adm. Financeira pela FGV-RJ, Consultor/Coach na VRamos Consultoria Planejamento Estratégico e Gestão

www.vramosconsultoria.com.br / (21)98106-8974

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