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  • Foto do escritorAlexandre Madruga

Vigilância reforça protocolos para sair e entrar em casa, para diminuir riscos de contaminação


Proteger os braços com peça de mangas longas, levar lenços descartáveis e não tocar o rosto antes de higienizar as mãos são algumas das recomendações do órgão

Uma das principais medidas de enfrentamento ao coronavírus (Covid-19) é o isolamento social com atenção redobrada aos protocolos de higiene, em especial, a lavagem correta e frequente das mãos com água e sabão líquido. No entanto, há os que necessitam sair de casa, como os profissionais de saúde, os que têm urgência de um produto e não podem aguardar a entrega da farmácia ou do supermercado, ou ainda quem precisa dar uma rápida volta com o animal de estimação. A Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses da Prefeitura do Rio reuniu algumas ações a serem adotadas ao sair e ao chegar em casa, que ajudam a reduzir os riscos de contágio da doença.

Entre as orientações, a Vigilância Sanitária, pasta vinculada à Secretaria Municipal de Saúde, recomenda proteger os braços com o uso de peças de mangas longas; manter os cabelos presos e evitar brincos, anéis e pulseiras; e, se possível, não utilizar transportes públicos. Caso a pessoa tenha algum sintoma de gripe, antes de sair, uma opção é usar máscara, de preferência, de tecido e individual, a ser lavada assim que chegar em casa.

 - Tudo é novo nesta pandemia, como o uso de máscaras, que não deve ser indiscriminado, pois tem efeito contrário, aumentando os riscos de contaminação. Uma coisa é a máscara cirúrgica, que exige protocolos como o máximo de quatro horas de uso e descarte em sacos plásticos dobrados e vedados. Ela faz parte dos EPIs (equipamentos de proteção individual) de profissionais de saúde e das atividades de interesse de saúde (como cuidadores de idosos e esteticistas), além de trabalhadores de segmentos específicos, como o de funerárias. Ela é ainda recomendada para um grupo de pacientes de hospitais e para quem tem sintomas de gripe ao sair à rua. Outra coisa é a máscara de pano, que pode ser usada por qualquer pessoa, mas de acordo também com protocolos. Ela deve ser individual e higienizada após cada uso, com os mesmos cuidados no descarte - alerta o médico-veterinário Flávio Graça, superintendente de Educação da Vigilância Sanitária.

Na rua - Para quem vai à rua sem proteção, se tossir ou espirrar, nunca recorrer as mãos. O protocolo é cobrir a área da boca e do nariz com o cotovelo ou um lenço descartável, que em seguida deve ser acondicionado em um saco plástico fechado com nós, depositado em lixeira com tampa acionada por pedal, sem uso das mãos. Já quem precisa sair com o pet, a orientação é estar atento e não deixar que ele se esfregue em paredes, pilastras ou outros lugares. Sobre o uso de dinheiro, quando não puder ser evitado, busque imediatamente meios de higienizar as mãos: água corrente e sabão líquido ou álcool 70% em gel. E é sempre bom reforçar as recomendações básicas de manter distância de, pelo menos, um metro e meio das outras pessoas e não tocar o rosto antes de lavar as mãos.

Ao chegar em casa, é fundamental que a pessoa cumpra, antes, os protocolos de higiene. Comece tirando os sapatos e deixando na entrada. Em seguida, retire as roupas que, de preferência, devem ser lavadas ou, pelo menos, mantidas em uma sacola plástica até serem utilizadas novamente. A lavagem das peças deve ser feita com alvejante, se possível, acima de 60°. Quanto às bolsas, carteira e chaves, deixa-as em uma caixa na entrada da casa e, assim que possível, tome banho. Se não puder, lave bem todas as áreas expostas, como mãos, punhos, rosto e pescoço. Para quem levou o cão, é fundamental desinfetar também as patinhas do animal.

- Todo o cuidado é pouco quando falamos de prevenção e combate a uma pandemia. A começar pela higienização constante das mãos e de objetos, como celular e óculos. Esses protocolos são ações importantes de prevenção para reduzirmos os riscos de contaminação. Também é recomendado não abraçar e nem beijar, e na rua manter a distância mínima de um metro e meio de outras pessoas. Neste momento de pandemia, um aceno é sinal de cuidado e segurança com a sua vida e a do próximo - ressalta a médica-veterinária Mônica Valim, coordenadora do Núcleo de Integração de Fiscalização em Ambientes de Trabalho (Nifat) da Vigilância Sanitária.

Essas e muitas orientações são reforçadas na série de boletins informativos que a Vigilância Sanitária vem produzindo desde o último dia 14 de março, com base em legislações, resoluções e normas sanitárias de órgãos como o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entre os materiais, há conteúdos específicos para a população (como o boletim informativo de compra e conservação de alimentos) e para estabelecimentos de diversas áreas, como saúde, indústrias de alimentação e serviços funerários. As recomendações de prevenção ao Covid-19 podem ser conferidas no link https://bit.ly/33S1TWc.

Atendimentos a denúncias - A produção de boletins informativos é uma das muitas medidas adotadas pela Vigilância Sanitária, que readequou suas ações para, neste período de isolamento, manter o atendimento público das 11h às 15h em suas unidades de fiscalização, além das cirurgias de urgência nas duas unidades de zoonoses. O órgão segue ainda com equipes de plantão 24 horas para inspeções referentes a demandas da Central 1746, em especial, às relativas ao coronavírus.

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