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Tragédias, tragédias e mais tragédias

  • Foto do escritor: Alexandre Madruga
    Alexandre Madruga
  • 26 de mar. de 2011
  • 2 min de leitura

Por Fátima Borges

Não acredito que as pessoas não estejam vendo que o planeta está entrando em colapso total. As tragédias aumentam a cada dia, assim como o número de vítimas, deixando-nos cada vez mais aflitos quanto ao futuro da humanidade. Mas estamos fazendo algo para mudar isto? Nada… nada mesmo, ao contrário, pioramos cada vez mais o nosso relacionamento com a natureza, cometendo atrocidades com os animais, com as nossas florestas e até mesmo com a nossa própria espécie!

Cadela prenhe queimada viva em março de 2011

Os especistas, pessoas que só se preocupam e mal com a sua própria espécie, acham muito estranho eu me preocupar mais com os animais do que com as pessoas. Ledo engano! Eles não percebem que a minha preocupação é igual, apenas tenho a consciência de que nossa espécie tem a capacidade de se auto-socorrer e auto proteger, enquanto os animais dependem da consciência humana e de uma humana consciência para lhes prestar socorro.

A nossa espécie, o humano, apodreceu antes de amadurecer e continua sua caminhada de destruição implacável como se fosse a dona do mundo. Faz-me rir, quanta estupidez! O ser humano é o único animal que não contribui em nada com a natureza, pelo contrário, é o único animal que a destrói sem dó e nem piedade, ocupando os espaços destinados aos animais por ganância e egoísmo, não reconhecendo, inclusive, a importância da existência de cada espécie animal para as suas próprias vidas e as de seus semelhantes, jogando no lixo todas as possibilidades de um futuro decente e farto para as próximas gerações.

Alguém já viu um animal fazer queimadas para produzir alimentos para o gado para depois serem abatidos por dinheiro? Alguém já presenciou um animal trancafiando o outro para fazer rir os outros? Já viram algum animal retirar a pele de outro vivo para comercializá-la para outros? É evidente que não! O animal só ataca o outro por fome ou medo. É a lei da sobrevivência, muito diferente dos humanos que fazem atrocidades até por prazer, que o digam os caçadores!

Os horrores cometidos com os animais são tão imensos quanto o universo e tão terríveis quanto as tragédias que se sucedem no planeta a cada dia e, ninguém, absolutamente ninguém toma uma providência efetiva para mudar este quadro. Então, por que devemos nos considerar os donos do mundo se não usamos nossa inteligência nem para salvar a nós mesmos? O equilíbrio ecológico depende dos animais e, infelizmente, inadvertidamente os aniquilamos por todos os motivos torpes que vocês possam imaginar. A natureza humana é conhecidamente má! Merecemos perdão? Não, somos conscientes. Então, aguentemos as consequências do que ainda está por vir.

Fátima Borges é Professora de Português e Teatro Infantil, Colunista, Artista Plástica e Poetisa.

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