Taquara recebe fiscalização do Procon-RJ, contra abuso de preços de Oxímetros e medicamentos
Equipe fiscalizou farmácias e autuou estabelecimento na Taquara.
O Procon Estadual do Rio de Janeiro, autarquia vinculada à Secretaria de Estado e Desenvolvimento Econômico, esteve nesta quinta-feira (14/05) em dez estabelecimentos na Rio, incluindo duas lojas no bairro da Taquara. Foi averiguado que o medicamento mais citado entre as denúncias foi a hidroxicloroquina feita em farmácias de manipulação. Em verificações feitas sobre o assunto, o Procon RJ apurou aumentos vindos dos fornecedores de matéria prima, chegando a mais de 100% em um deles. Esse fornecedor foi notificado, não eximindo as farmácias de fornecerem explicações quanto ao aumento. Tratando-se do oxímetro, a Autarquia apurou um aumento de mais de 200% em uma loja de produtos médicos em Magé, que foi notificada a apresentar a justificativa para tal aumento e, se a mesma não for satisfatória, o estabelecimento poderá ser multado.
Diante dos fatos, o Procon Estadual deflagrou operação de fiscalização onde um estabelecimento foi autuado e outros oito estabelecimentos devem apresentar documentações específicas exigidas pelos fiscais no prazo de 48 horas.
A Med Store, na Taquara, que vendeu um oxímetro a uma consumidora sem emitir a nota fiscal de venda foi autuada. A nota fiscal confere ao consumidor o direito à informação (sobre impostos, por exemplo) e a devida comprovação de compra em caso de demandas futuras em relação ao produto. O responsável pela loja recebeu o auto de infração e também deve encaminhar outras documentações para a autarquia no prazo de 48 horas.
Na grande maioria dos estabelecimentos, produtos como máscaras, oxímetros, álcool gel e medicamentos como a hidroxicloroquina estavam em falta.
O presidente do Procon, Cássio Coelho reitera a necessidade em manter a fiscalização para coibir eventuais aumentos abusivos de preços em função da pandemia de Covid-19. “Enquanto durarem as medidas de enfrentamento à pandemia vamos continuar apurando denúncias de preço abusivo e de vendas desses produtos específicos”, afirmou.
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