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“Rio” é uma verdadeira declaração de amor a Cidade Maravilhosa

  • Foto do escritor: Alexandre Madruga
    Alexandre Madruga
  • 18 de abr. de 2011
  • 3 min de leitura

Por Alexandre Madruga

Irei fazer essa matéria com intuito de dar meu ponto de vista de várias coisas que vi antes, durante e depois desse evento. E olha, que evento.

Ontem resolvi pegar meu filho (além da minha namorada com seu filho) e fomos ver “Rio”, de Carlos Saldanha (Diretor da trilogia Era do Gelo) em cartaz desde 8 de abril no Brasil e 15 nos EUA. Fomos ao Cine10 Sulacap, dentro do Carrefour, sala um em 3D.

Já tinha conhecido o Cine10 na sua inauguração. Em matéria que escrevi, relatei ser um dos cinemas mais bonitos do Rio de Janeiro. Luxuoso, espaçoso, aconchegante e moderno. Cadeiras numeradas, limpeza e organização. E para mim, uma novidade: como era um filme infantil, tinham muitas almofadas quadradas, devidamente organizadas embaixo do telão, que aumentavam a altura das poltronas em 20cm pelo menos. Aos pequeninos, preocupação zero em ter uma cabeça na frente da tela. Ótima idéia.

Eu já tinha uma grande expectativa pelo filme. Por ser de Carlos Saldanha, um brasileiro super conceituado em Hollywood (e no mundo, claro) graças a “Era do Gelo”, que também gostei de todos. Pelas resenhas que li, as referências dele pela cidade do Rio também estavam sendo referenciadas.

Saldanha está fora do Brasil há duas décadas. Pelo nome do filme, fica clara a homenagem pela cidade que o diretor nasceu (no bairro de Marechal Hermes e onde ainda tem parentes que mantem contato) e não “uma peça de propaganda da cidade”.

– Era, sim, um projeto muito pessoal meu, um jeito de mostrar ao mundo o Rio de que eu gosto. Ver “Rio” nos cinemas é a realização de um sonho. Hoje minha vida é nos EUA, mas poder mostrar minha cidade ao mundo, fazer essa homenagem, é algo muito especial – diz ele.

E fiquem certos que ele mostrou o Rio com maestria e exuberância. É uma linda declaração de amor a Cidade Maravilhosa. O amor de duas aves azuis em extinção (uma delas se chama Blu, que seria a síntese de azul em inglês ou até mesmo da empresa que Saldanha trabalha, a Blue Sky) é apenas pano de fundo para mostrar as belezas e mazelas do Rio. Sim, as favelas, meninos de rua, subterfúgios para assaltar turistas, tudo foi mostrado às claras, sem estereótipos.

Agora, todas as belezas juntando com o 3D tornaram “Rio” absolutamente inesquecível. As impressões que as imagens aconteciam ao seu alcance, na sua frente, deram mais sentimento a esse filme. Teve um vôo panorâmico que passa rente a mão do Cristo Redentor, que de tão perfeito, faz com que as pessoas joguem a cabeça para trás, com receio de encostarem-se à mão do nosso monumento do Corcovado. Lindo!

Sem contar as lindas e animadas trilhas sonoras com Sergio Mendes, Carlinhos Brow, Bebel Ribeiro e Will.i.am (que vai comprar apartamento para morar aqui) do grupo Eyed Peas (outros apaixonados pelo Rio).

Vejam o filme e depois me mandem seus comentários. Só para se ter uma idéia, de acordo com a distribuidora 20th Century Fox, “Rio” foi a maior estreia nos cinemas da América do Norte em 2011, arrecadando algo em torno de US$ 40 milhões em ingressos nos Estados Unidos e no Canadá entre 15 e 17 de abril.

Aqui no Brasil, onde a liderança se manteve, chegou a US$ 18,9 milhões até agora. O total arrecadado pelo filme gira em torno de US$ 129 milhões, após um final de semana de US$ 54 milhões em 62 países.

Claro que meu filho e todos meus acompanhantes adoraram o filme. Felizmente os óculos 3D impediram que as lágrimas dos meus olhos fossem vistas por todos. Acredito até que todos que vejam o filme, se aproveitem desse subterfúgio para esconderem a emoção proporcionada por esse carioca de Marechal Hermes, Carlos Saldanha.

Assim como ver a abertura do Pan-Americano no Maracanã em 2007, assistir “Rio” (que verei de novo para pegar os detalhes) me deixou ainda mais orgulhoso de ser carioca.

E como o bulldog Luiz diz ao final da animação, assim termino meu texto.

Eu te amo Rio!

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