NOTA OFICIAL SOBRE POSTAGEM DA NÃO DIVULGAÇÃO DA VACINAÇÃO PELA IGREJA
Opiniões a parte, não posso deixar de reprovar as críticas pejorativas, com intuito de humilhar, cunho desrespeitoso, visando ofender, que espero não ter sido de escrito por cristãos. Tais posicionamentos já seriam reprováveis de pessoas comuns, de cristãos é uma contradição a tudo que preconizam. Vamos a eles...
Dentre os mais de 160 comentários nas redes sociais, fui acusado de “disseminador de intolerância religiosa” (levantar falso testemunho), “de não denunciar comerciantes que cometem irregularidades” (no caso é falso – uma mentira – que se tiver o cuidado de pesquisar, descobrirá), “malícia” (acusação), “denegrir” (termo usado equivocadamente, que é fundamental não usar nesse caso), “fazer propaganda política e fomentar a intolerância, o preconceito” (falso testemunho), “sensacionalismo” (termo usado para quem não tem preocupação com a veracidade, quando o fato criticado foi verdadeiro), “campanha velada para governador” (falso, basta pesquisar), “lacrar” (termo preconceituoso contra minorias), “verificar melhor a sua fonte e prestar um serviço melhor a comunidade” (mente ou desconhece o trabalho de anos no bairro), “mal intencionado” (faltou dizer qual seria a intenção, mas apenas ofensa), “tendencioso” (qual seria a verdadeira intenção; apenas quis ofender), “incitar desavença” (falso testemunho e acusação sem provas), “deveria investir em tempo de estudo, incompetente” (tentativa de humilhar, atitude preconceituosa e desrespeitosa), “jornalista não pode opinar” (desconhecimento, mas a tentativa é de calar um profissional de comunicação no livre exercício da profissão, censura), “completa ignorância” (ofensa), “jornalista maldoso e sem noção” (desrespeitar e humilhar) e, para finalizar o menu de tentativas de humilhar, ofender e desrespeitar, “vamos fazer uma reciclagem de jornalismo”.
Explicando... No último dia 30 de abril, uma postagem nas redes sociais do Sulacap News incomodou paroquianos e simpatizantes da Igreja Nossa Senhora de Assunção, em Jardim Sulacap. Equivocadamente, muitos entenderam a crítica como uma matéria jornalística. Um erro comum. A opinião crítica da postagem era pelo fato da principal igreja e de referência do bairro, mesmo sabendo por quase uma semana que seria um ponto de vacinação no Dia D, optou por apenas fazer avisos nas missas e na véspera da campanha, à noite, nas próprias redes sociais. Cabe ressaltar que naquele momento da postagem, não havia nenhuma divulgação da Secretaria Municipal de Saúde ou do CMS Masao Goto sobre pontos de vacinação extras pelo bairro. Logo, o único do qual se tinha conhecimento era o da igreja, que tem fundamental papel social dentro de uma comunidade.
Divulgar em rede social voltada para fiéis é divulgação para o público em geral?
Católicos seguem redes sociais de igrejas evangélicas ou da umbanda, candomblé?
Não poderia avisar a associação de moradores ou deixar uma faixa na grade da igreja avisando a toda comunidade de fato relevante e importante?
Por que só para fiéis?
Esse questionamento estava na postagem, assim como crítica ao posto de saúde por não ter feito a divulgação.
Esse jornalista que vos escreve é totalmente a favor das críticas, mesmo discordando delas, mas, ainda assim, é livre o direito a manifestação de todos, inclusive, deste que vos escreve, não só como jornalista profissional no exercício da profissão, mas como cidadão pleno dos seus direitos. Sim, jornalista pode e deve ter opinião. Por que não poderia? Texto opinativo a parte, nessa segunda-feira (02), postamos a matéria jornalística atestando que a não divulgação adequada levou apenas 19 PESSOAS a se vacinarem na paróquia, SENDO O PONTO EXTRA DE VACINAÇÃO QUE MENOS VACINOU NO BAIRRO.
E a forma de divulgação escolhida pela paróquia, não tem nada a ver com isso?
“Nunca reaja emocionalmente às críticas. Analise a si mesmo para determinar se elas são justificadas. Se forem, corrija-se. Caso contrário, continue vivendo normalmente”. (Norman Vincent Peale).
Sou jornalista e nunca vou me calar. O Sulacap News segue a disposição da comunidade para resolver os problemas da região, como sempre.
ALEXANDRE MADRUGA
Jornalista
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