Janeiro branco: o mês da saúde mental. Não deixe essa ideia passar em branco
O Janeiro Branco é uma campanha que tem por objetivo conscientizar a população e chamar a atenção para os cuidados e as necessidades relacionadas à saúde mental e emocional das pessoas. A cor branca foi escolhida devido ao símbolo cultural de paz que a cor possui no primeiro mês do ano. Pode ser também por representar uma folha em branco onde as pessoas podem escrever suas próprias histórias de vida. É também uma excelente iniciativa no combate aos tabus e preconceitos sobre a busca pelo tratamento psicológico, promovendo a mudança de paradigmas no que diz respeito ao tema.
O Brasil é popularmente conhecido no exterior como um dos países mais festeiros e felizes do mundo. Porém, esse conceito está longe de ser realidade. Por detrás das festas e comemorações, há um quadro crítico de instabilidade emocional e de doenças e transtornos mentais.
O Brasil é recordista em doenças mentais e está entre os três países mais depressivos do mundo, sendo o país com as pessoas mais depressivas da América Latina. A depressão é a principal causa de incapacidade e as mulheres são mais afetadas do que os homens. E no pior dos casos, a depressão é a causa de muitos suicídios.
Se tratando de transtornos de ansiedade, o Brasil ocupa o primeiro lugar no rank dos países com as pessoas mais ansiosas do mundo, segundo a OMS. Os transtornos de ansiedade são diversos, podendo ser identificadas novas variações e combinações de sintomas com o passar dos anos.
Há muito a ser feito no trabalho de educação e conscientização sobre os cuidados com a saúde mental, pois, se a mente não for bem, nada na vida vai bem e as consequências negativas podem ser desastrosas para um indivíduo, como para toda sociedade.
Muitos relacionamentos conjugais são prejudicados por falta de um cuidado ou a devida atenção na saúde mental e emocional. Filhos, muitas vezes são vítimas do fogo cruzado dos relacionamentos problemáticos de seus pais, carregando essas influências para seus relacionamentos no futuro. Profissionais, devido a necessidade de bater metas, passam muitas horas trabalhando e entram numa estafa emocional, estressando a mente e o corpo, e acabam adquirindo doenças emocionais por causa da necessidade de produzir. Pessoas perdendo o prazer de viver por causa da vida agitada, acumulando tarefas dia após dia, e quando se dá conta, o dia acabou e não deu para fazer tudo que gostaria. É nesse momento que é preciso refletir, pisar no freio e repensar comportamentos, compromissos, atitudes nos relacionamentos, e até mesmo buscar a ajuda de um profissional especializado.
A saúde mental depende totalmente do equilíbrio emocional. E esse equilíbrio pode não ser tão simples de conquistar. Todos, conscientemente, querem ter a mente equilibrada, desejam racionalmente estar livres da ansiedade, depressão e outras doenças emocionais. Porém, essa habilidade não se conquista simplesmente pelo racional ou pela mente consciente, pois as doenças conhecidas como psicossomáticas são emocionais e atuam no inconsciente como processos automatizados da mente, como uma programação.
Freud, o criador das teorias psicanalíticas, acreditava que a parte consciente da mente representa apenas 10%, e 90% seria inconsciente. E através da neurociência, com exames de neuroimagens, sugere a hipótese de que em alguns casos a parte consciente da mente pode chegar a ser apenas de 1% a 5%, e todo o resto seria inconsciente, localizado no sistema límbico que é responsável pela origem das emoções e memórias emocionais implícitas, também conhecido como inconsciente emocional. Por isso é preciso buscar ajuda de um especialista para construir um caminho de soluções até que se alcance o equilíbrio emocional desejado.
A boa notícia é que uma das ferramentas mais eficazes no tratamento de doenças psicossomáticas (doenças emocionais) é a hipnose clínica, usada também por psicólogos e aprovada pelos conselhos: Psicologia, Medicina, Odontologia e Fisioterapia. A hipnose clínica atua diretamente no inconsciente, criando uma experiência positiva, resolvendo traumas, trabalhando na origem da ansiedade, depressão, ajudando a superar o luto e muitas outras doenças emocionais que o indivíduo não consegue resolver por si só. Os resultados dessa ferramenta podem ser identificados a partir da primeira sessão. O SUS disponibiliza em alguns Estados o tratamento de doenças emocionais com a hipnose clínica, provando ser uma ferramenta terapêutica excelente e comprovada cientificamente.
Em meus atendimentos em psicoterapia com hipnose clínica, pude ajudar inúmeras pessoas, com diversos casos de doenças psicossomáticas, como: transtornos de ansiedade, depressão, síndrome do pânico, fobias, superação de luto, inclusive casos de gagueira. Alguns depoimentos podem ser assistidos em minhas redes sociais.
O mais importante nesse mês do Janeiro Branco é incentivar pessoas a perderem o preconceito e buscarem tratar suas dificuldades emocionais. Ainda há muito preconceito sobre o tratamento com a hipnose clínica e isso acontece pelo estigma negativo da hipnose, vista pela televisão como uma hipnose de palco. Importante destacar que a hipnose clínica não faz relação e não tem o mesmo propósito que a hipnose de palco. A hipnose clínica tem fins terapêuticos com o propósito de tratar doenças emocionais.
Danny Reis é Hipnoterapeuta, Psicoterapeuta Sistêmico, graduando em psicologia(Estácio), pós graduando em neurociências(UFRJ) e treinador comportamental.
Para mais informações sobre processos terapêuticos, técnicas de respiração consciente e depoimentos sobre atendimentos, siga no Instagram: https://www.instagram.com/dannyreis.terapeuta/ ; agende um atendimento em Sulacap. cel e whatsapp: (21) 96496-9622.
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