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Foto do escritorDa Redação

Em julho, visita inédita ao Sítio Burle Marx, em comemoração ao aniversário do Rolé Carioca

Evento será apenas uma das ações em homenagem ao 10 anos do rolé

Acontecerá no dia 2 de julho, o primeiro passeio presencial do ano do Rolé Carioca, que comemora duas décadas. E o primeiro evento será uma visita ao Sítio Roberto Burle Marx, em Barra de Guaratiba, Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO em 2021. O passeio inaugural é apenas a primeira de uma série de ações presenciais e onlines programadas para os próximos meses em comemoração à primeira década do Rolé. Dentre elas, está a mudança de nome, que assume este apelido dado por seus participantes e reforça sua essência: dar um “rolé” por ruas, becos e monumentos da cidade e apresentar o Rio de Janeiro e sua história de forma descontraída e alegre, como um convite para explorar seus espaços.

“O Rolé é um projeto que amadureceu e se expandiu ao longo dos anos, e isso só foi possível por sua continuidade. A cada edição, ampliamos não só nosso acervo como as formas de disponibilizá-lo para o público. O Rolé é, por princípio, um projeto sobre a cidade para seus cidadãos. Sua principal missão é motivar a circulação urbana, a valorização do patrimônio histórico e cultural e consequentemente gerar impacto na vibração da vida cultural local. Ao convidar os cariocas para conhecerem o Rio, abre-se uma dimensão cujos impactos são difíceis de mensurar. Quando você ouve um morador dizer que ‘nunca tinha ido a um determinado lugar, ou até mesmo um bairro, porque achava que não tinha coisas interessantes por lá, mas conheci com o Rolé’, entendemos que há uma dimensão transformadora na forma de ser e estar na cidade, que reverbera de múltiplas formas”, ressalta Isabel Seixas, idealizadora e diretora do Rolé.

Criado em 2012 com o intuito de promover passeios guiados abertos ao público, contando as histórias do Rio de Janeiro enquanto se caminha por ele, o projeto já levou mais de 20 mil pessoas a cerca de 50 passeios por ruas, praças, monumentos e locais importantes da cidade. Através do Rolé, lugares muitas vezes esquecidos ou pouco conhecidos pelos habitantes ganham visibilidade e são reintegrados ao território. Roteiros como Ilha de Paquetá, que reuniu mais de 850 “rolezeiros” em 2015; Museu Nacional, em 2018, com mais de 600 participantes e realizado poucos meses antes do trágico incêndio; e a inesquecível visita ao Estádio do Maracanã, um dos lugares mais queridos e populares da cidade, são apenas alguns dos diversos momentos marcantes ao longo da última década.

Tantos números, experiências e novidades só puderam ser alcançados graças a importantes parceiros. Um deles é a Prefeitura do Rio, que financia o projeto por meio de recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura (Lei do ISS). Visando difundir e preservar a história da cidade entre moradores, estudantes e turistas, bem como promover um diálogo entre a população, o espaço urbano e a memória do Rio, o Rolé é um marco de sucesso da própria lei, promulgada no ano de 2013 (Lei nº 5.553/2013).

PASSEIO AO SÍTIO BURLE MARX

Para quem estava com saudades de passear e aprender mais sobre fascinantes pontos do Rio, a visita ao Sítio Roberto Burle Marx é uma oportunidade única e imperdível, onde natureza e arte se encontram. Com mais de 400 mil metros quadrados de vegetação nativa, o lugar reúne um dos mais importantes acervos de plantas vivas do Brasil e do mundo, com mais de 3.500 espécies. Guiados pelos historiadores do Rolé, sob a liderança do professor Diego Rogério, e pela equipe de educadores do Sítio, os rolezeiros terão uma verdadeira aula ao ar livre sobre a história do espaço e a vida e a obra de Roberto Burle Marx, renomado paisagista e artista brasileiro que morou e produziu no local durante seus últimos 20 anos de vida.

O passeio do dia de 2 julho acontecerá em dois horários distintos. O primeiro deles, às 10h, será exclusivo para os visitantes que forem até o local em um ônibus gratuito que será disponibilizado pelo Rolé - mais um presente aos rolezeiros pelos 10 anos do projeto. O ônibus com vagas limitadas sairá da Praça Afonso Pena, na Tijuca, e os interessados devem fazer sua inscrição neste formulário: http://bit.ly/ROLESRBM

O segundo passeio do dia acontece às 13h30 e será aberto a todos os visitantes que se dirigirem ao Sítio Burle Marx por conta própria, seja de carro particular ou transporte público. Os interessados no segundo horário também precisam fazer sua inscrição prévia neste link: http://bit.ly/ROLESRBM2. Após as inscrições em qualquer um dos formulários, os inscritos devem aguardar o retorno da equipe do Rolé sobre a confirmação da vaga no passeio.

O Rolé Carioca é uma realização do estúdio M'Baraká com apoio institucional da Secretaria de Turismo da Cidade do Rio de Janeiro, copatrocínio do Operador Nacional do Sistema Elétrico e patrocínio da Estácio, First RH Group, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura - Via Lei Municipal de Incentivo à Cultura (Lei do ISS). É umm projeto cultural que pesquisa, cataloga e difunde conteúdo sobre o patrimônio histórico e cultural do Rio de Janeiro. O Rolé, com mais de 40 mil seguidores nas redes sociais, tem a missão de formar um acervo multiplataforma sobre a história, cultura e memória da cidade, com ações que o apresentam em diferentes formatos, tais como passeios guiados por mais de 50 roteiros, banco de dados com mais de 500 pontos mapeados, canal de vídeos, site, jogo, aplicativo etc.


Criado em 2012 a partir de passeios presenciais por diferentes roteiros, contando histórias sobre o Rio e seus personagens, o Rolé adaptou sua programação ao momento de pandemia, para continuar a ouvir histórias de moradores e trazer reflexões sobre o espaço urbano, por meio de ações como o museu virtual Mapa de Memórias, o webseminário Papo de Rolé e a mostra de filmes CineCidades.


O projeto considera as dimensões sociais, culturais e naturais do Rio para construir plataformas práticas de difusão da memória da cidade: uma memória social, histórica e afetiva. Por sua metodologia e resultados, o Rolé Carioca foi um dos vencedores de 2019 do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, concedido pelo IPHAN a iniciativas de preservação e difusão do patrimônio histórico e cultural.

 

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