Conflitos e indisciplinas escolares de crianças e adolescentes: desafios e soluções no Séc. XXI
Diante de um quadro de violência que a população atual vivencia podemos observar e analisar os desafios que o espaço educacional enfrenta com alunos indisciplinados até mesmo violentos chegando a serem expulsos como uma forma de corrigenda de seus comportamentos disruptivos ,podendo ser devido a um transtorno de comportamento ao qual dentro do DSM V – Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos como na categoria de TOD (Transtorno Opositivo Desafiador) ou a problemas de ordem familiar ,social estruturas violentas permissivas geram comportamentos indisciplinados. A frente de qualquer conflito temos que ter por base o contexto familiar e social ao qual o indivíduo vivencia, pois, a influência é bem significativa, por outro lado é preciso conter e dar limites, ao mesmo tempo não excluir.
Segundo relato de alguns profissionais que lidam com este tipo de questão com relação a inclusão do indivíduo que apresenta essas características dizem que as escolas devem atender às leis nacionais e políticas educacionais. É obrigatório matricular todos os alunos sem distinção de qualquer espécie. Se a escola não garante o atendimento à diversidade e acesso a aprendizagem, temos um problema.
Relato de mães ao qual dizem sofrer muito não somente porque o filho apresenta tais dificuldades pois no fundo nenhuma mãe quer ver seu filho sendo rotulado, muitas das vezes temos que nos colocar no lugar dessa mãe, que na maioria das vezes não tem estrutura para lidar com tal transtorno ou conduta desistindo do educando,
Diante dessa situação qual seria a postura dos profissionais, escola, terapia será que a única solução é excluir? Qual nível de responsabilidade que todos os envolvidos terão diante de tais ocorrências, por que deixam chegar a um ponto de expulsão?
Na realidade todos temos consciência que muitas das vezes a escola não tem estrutura adequada para que as crianças e adolescentes rebeldes possam ser desenvolver ,toda semana consultórios e instituições estão lotadas de crianças e adolescentes com esse perfil ,tem se obtido alguns resultados ,é importante tanto a escola ,quanto o professor ,terapeuta se adequar a esse tipo de perfil dentro dos espaços ,convidar profissionais da área psicológica comportamental a fazer palestras ,estudar cada caso para que se procure afinal uma solução antes de tomar algumas atitudes que poderão influenciar de forma negativa a vida desse indivíduo.
"Todo mundo chama de violento a um rio turbulento, mas ninguém se lembra de chamar de violentas as margens que o aprisionam", Bertolt Brecht.
Por Raquel Souza Lucero é Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga de crianças com TDAH, TOD e TEA.
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