Cinco estações do BRT foram vandalizadas nos últimos dias
- Alexandre Madruga
- 5 de out. de 2020
- 2 min de leitura
Estação Santa Efigênia foi alvo de bandidos por dois dias consecutivos e teve que ser fechada. Estação desativada no eixo da Cesário de Melo foi incendiada

Criminosos vandalizaram e furtaram cabos elétricos de quatro estações do BRT Rio nos últimos dias. O corredor Transolímpica foi o mais atingido com três estações prejudicadas com as ações dos bandidos: Padre João Cribbin, Colônia e Boiuna. Já a estação Santa Efigênia, do corredor Transcarioca, foi furtada duas vezes no fim de semana e teve que ser fechada. Desativada desde 2018, a estação Prefeito Alim Pedro, do corredor Transoeste, foi incendiada na última quinta-feira.
No último sábado (03), bandidos furtaram cabos elétricos da estação Santa Efigênia. No dia seguinte, a equipe de Infraestrutura do BRT Rio fez todo o reparo elétrico e restabeleceu a energia na estação. Mas, infelizmente, a estação foi alvo de criminosos que roubaram os cabos novamente no domingo. Por isso, ela teve que ser fechada nesta segunda.
Na sexta-feira (02), as estações Colônia, Boiuna e Padre João Cribbin foram vandalizadas e também tiveram seus cabos furtados. Monitores foram danificados, a fiação ficou toda exposta e as máquinas de autoatendimento ficaram inoperantes. Localizada no corredor Transoeste, a estação Prefeito Alim Pedro foi incendiada na última quinta-feira (01). A estação faz parte do eixo da Cesário de Melo e está desativada desde 2018 por causa de atos de vandalismo e episódios de violência na região.
Desde abril, cerca de 100 estações foram vandalizadas e/ou furtadas. Atualmente, o BRT Rio tem um total de 33 estações fechadas por causa desses tipos de crimes. As que foram fechadas em razão da pandemia também acabaram sendo depredadas e não apresentam condições para a reabertura.
"Apesar disso e mesmo com a grave crise financeira, o BRT Rio segue um cronograma de trabalho em suas estações. Já foram recuperadas ou reformadas 22. Em breve serão reabertas Vila Queiroz e Santa Luzia. Lembramos que as estações são um patrimônio público e a fiscalização das mesmas cabe aos órgãos com poder de polícia, como a PM, com a qual o BRT Rio mantém convênio através do Proeis, e a Guarda Municipal", finalizou o consórcio em nota.
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