Cedae suspendeu produção no Guandu por 10 horas como medida preventiva
A produção da estação voltou a ser normalizada na manhã desta sexta (22)

Como foi informado ontem, a Cedae adotou medidas para melhorar a qualidade da àgua, uma dessas medidas foi a suspensão da produção na Estação de Tratamento de Água (ETA), no Guandu, por 10 horas. Isso ocorreu em função de novas análises da contagem de algas na lagoa próxima à estação. A Cedae adotou o protocolo operacional definido no plano de contingência do Guandu, operando as barragens da captação e paralisando a ETA por algumas horas na noite passada, de maneira preventiva.
A coloração escura e o odor diferente na água, são causadas por uma substância chamada de geosmina, que é liberada de algas que se proliferam nos rios próximos a Estação de Tratamento. Vale lembrar que a substância não é tóxica, portanto não oferece risco à saúde. Sobre a proliferação de algas, a Cedae informou:
Três fatores levam à proliferação de algas nos mananciais: água parada, presença de nutrientes e luz solar. O fenômeno ocorre com maior frequência no verão, exigindo medidas preventivas para manutenção da qualidade da água que sai das estações de tratamento
Imóveis com sistema interno de reserva (cisterna e/ou caixa d’água) não devem sofrer desabastecimento. Em áreas de ponta do sistema (extremidade das redes) e em cotas elevadas o abastecimento pode levar até 48h para normalizar. A Cedae montou esquema especial para atender hospitais e outros serviços essenciais com carros-pipa, caso haja necessidade. A companhia pede que clientes que possuam sistemas de reserva usem água de forma equilibrada e adiem tarefas não essenciais que exijam grande consumo de água.
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