Apoio psicológico gratuito por centro universitário da Zona Oeste
Atendimentos são feitos em grupos, com encontros semanais e inscrições vão até o dia 10/04
O Grupo Reflexivo de Apoio Psicológico (GRAPs) é uma iniciativa organizada por estagiários e estagiárias do Serviço de Psicologia Aplicada da Clínica Escola do Centro Universitário IBMR, ativo desde o ano passado. Neste semestre, o foco dos acolhimentos é a comunidade acadêmica: estudantes com deficiência; bolsistas do ProUni; formandos e mães universitárias, além de pessoas que buscam assistência psicológica para parentalidades atípicas e luto. Para participar é preciso realizar inscrição gratuita, no site do IBMR, até o dia 10 de abril: https://linktr.ee/ibmr.
O grupo é supervisionado por Melissa Pereira, psicóloga e professora do Centro Universitário. Ela conta que a iniciativa surgiu com o objetivo de ofertar apoio psicológico aos trabalhadores da área da saúde, que estavam na linha de frente do enfrentamento à Covid-19.
“À época, identificamos duas demandas: a primeira, diz respeito à formação dos alunos e alunas do IBMR, no que tange aos trabalhos de apoio em grupos e no aprofundamento do aprendizado de acolhimento pela modalidade on-line. A segunda, o viés social. Precisávamos cuidar de quem estava cuidando de toda a população, em um momento tão crítico, com sobrecarga de trabalho e tantos outros desafios profissionais e pessoais”, pondera.
O grupo, que hoje conta com 45 estudantes, atendeu pessoas de todo o país, já nos primeiros meses de atuação. No segundo semestre de 2021, o trabalho foi expandido para outros grupos que ficaram bastante vulneráveis em virtude da pandemia, como professores da educação básica; mães e puérperas; cuidadores profissionais e familiares de idosos; além de grupos abertos.
“Até aqui, a iniciativa atendeu uma média de 100 pessoas, no formato on-line. Todos os atendidos passaram por um processo inicial de acolhimento individual, inserção no grupo e pela finalização individual que contempla possíveis encaminhamentos posteriores para psicoterapias e acompanhamento na rede pública de saúde, de assistência ou justiça”, destaca Melissa.
De acordo com a supervisora, o papel desempenhado pelo GRAPsi é o de “abertura de cuidado”.
“Há muitos recursos que podem ser acessados depois que as pessoas integram nossos grupos.”
Dedicação ao público universitário e à população
Neste semestre, chegou a vez de a comunidade acadêmica ser contemplada pelos acolhimentos do GRAPsi do IBMR.
“Voltamos nossa atenção a esse público, mas mantivemos os ‘grupos abertos’ para receber a população em geral. Os atendimentos serão realizados de forma on-line e presencial. Nossa ideia é oferecer uma rede de suporte e apoio coletivo para todos”, ressalta Melissa.
Hoje, o GRAPsi atende a 11 grupos específicos.
“São realizados de 8 a 10 encontros, sempre grupais. Usamos metodologias disparadoras: provocações e dinâmicas que podem trazer temas especiais para o coletivo, lembrando que cada indivíduo é autônomo no seu tratamento terapêutico. Os acolhimentos contam também com até três encontros individuais”, explica a psicóloga.
Sobre a atuação em grupos, Melissa diz que o acolhimento se dá pela compreensão de que o compartilhamento coletivo oferece suporte diferenciado, quando comparado ao atendimento individualizado.
“Entendemos que em momentos de crise, estar em grupo faz a diferença. Essa é a nossa aposta! Esperamos que o GRAPsi, com todos os esforços concentrados das equipes envolvidas, se configure em um projeto vivo, que siga crescendo a cada semestre com novos alcances.”
IBMR Campus Barra: Av. das Américas 2603, na Barra da Tijuca, em frente à estação de BRT Afrânio Costa.
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