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  • Foto do escritorAlexandre Madruga

Vigilância Sanitária interdita mercearia em ação conjunta com a Polícia Civil


Falta de higiene, manipulação de produtos de origem animal sem registro e armazenamento inadequado estão entre as irregularidades identificadas na operação

Técnicos da Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses do Rio interditaram nesta terça-feira, 1º de outubro, a mercearia da Rua Aurélio Valporto, 11, em Marechal Hermes, Zona Norte da cidade. A operação foi organizada pela Delegacia do Consumidor (Decon), da Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), em atendimento de reclamações registradas no Disque-Denúncia. Em três horas da ação iniciada às 11h, a equipe integrada por dois fiscais da Coordenação de Alimentos da Vigilância, dois policiais civis e um perito criminal conferiu as condições higiênicos-sanitárias do açougue, câmaras refrigeradas, estoque seco e área de frios e laticínios. Além de infrações por diversas irregularidades, 298 quilos de produtos impróprios ao consumo foram descartados, com outros 100 quilos apreendidos. A liberação depende da comprovação do registro para a comercialização no município.

Entre as irregularidades, havia falta de higiene, produtos mantidos em temperatura inadequada, carnes manipuladas (como massa para linguiça, frango a passarinho e carne vermelha já moída), chouriço vencido, cachaça sem rotulagem e peixes, linguiças e a chamada feijoadinha (preparada com cortes diversos e temperos) sem procedência. Nos freezers, os fiscais encontraram problemas nas etiquetas de identificação de produtos fracionados. A operação contou ainda com uma equipe da Comlurb para a retirada dos quase 300 quilos de produtos descartados. "As operações conjuntas com a Decon fazem parte da nossa rotina e são fundamentais para avançarmos na prevenção de riscos à saúde do consumidor. Nessas ações reforçamos com os proprietários dos estabelecimentos a importância de procurarem a Vigilância para tirarem dúvidas técnicas e buscarem a capacitação em higiene na manipulação de alimentos em cursos gratuitos que oferecemos e são obrigatórios por lei. É muito importante também que os consumidores estejam atentos na hora da compra e denunciem qualquer suspeita na Central 1746", recomenda a médica-veterinária Aline Borges, coordenadora de Alimentos da Vigilância Sanitária.


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