Rua Treze de Realengo tem o azar é de depender dos órgãos públicos

Desde a Antiguidade Clássica, o 13 é número do azar, portador de coisas más e ainda tem que diga que o décimo terceiro capítulo fala do Apocalipse. Mas para os moradores da Rua Treze em Realengo, o azar deles é ter que contar com a Prefeitura ou a Cedae. Desde o temporal que caiu no Rio e causou prejuízos em várias partes da cidade, no início de Março, todos esperam ansiosamente pela recuperação de parte da rua, interditada após o temporal destruir a via. "Aqui na Vila Mallet, entre a Av Marechal Fontenele e a Rua do Cacau, a chuva que caiu trouxe problemas em toda a cidade, mas também deixou a sua marca por aqui. Simplesmente arrancou o asfalto bloqueando a rua, deixando buracos e expondo a canalização. Além disso, alguns bueiros ficaram sem a tampa, risco para pedestres e carros. Além disso temos um vazamento que não teve nenhuma intervenção da Cedae em frente ao número 74. Já acionamos a ouvidoria da Cedae e nada", afirmou o técnico industrial, Anderson Mansur Pereira, de 51 anos.
No dia 15/04, nossa reportagem acionou a Secretaria Municipal de Conservação da Prefeitura (Seconserma) e a resposta foi que estariam "apurando". Novamente enviamos mensagem e a Seconserma informou que está na programação de vistoria e atuaçao para esta segunda quinzena desse mês. A Cedae também foi comunicada e não respondeu.
Assim como não temos resposta, também ficam os azarados moradores que ficam com a rua fechada sem que a Prefeitura cuide das pessoas. Enquanto isso, a Seconserma segue apenas apurando o caso.
Em tempo, os moradores não são azarados. Apenas estão sentido o descaso da Prefeitura.