A síndrome de Guillain Barré é uma doença autoimune, ou seja, o próprio sistema imunológico da pessoa ataca as células nervosas, levando inicialmente a dormência e fraqueza muscular progressiva ou até mesmo a paralisia, afetando primeiro os membros inferiores (pernas e pés), para depois afetar os membros superiores (braços e mãos), chegando ao tronco, pescoço e cabeça. Pode afetar a nossa respiração, deglutição e os batimentos cardíacos podem ficar irregulares.

Sabe-se que algumas pessoas que apresentaram a Síndrome de Guillain Barré foram infectadas pelo Zika vírus. Estudos recentes mostraram que o mosquito Aedes Aegypt possa ser o responsável pela doença, pois países que tiveram surtos de Zika recentemente tiveram relatos de aumento de casos de Guillian Barré. A resposta do corpo contra essa infecção é atacar o agente infeccioso, agredindo também a bainha de mielina (envoltório dos nervos), fazendo que os impulsos nervosos fiquem mais lentos.

O diagnóstico é realizado através de uma avaliação neurológica, sendo importante a análise laboratorial do líquido cefalorraquiano e também poderá ser realizado a eletroneuromiografia.

O tratamento fisioterapêutico é de suma importância para a reabilitação do enfermo, com objetivo de reverter o déficit motor, devolvendo ao paciente os movimentos para que retome as atividade diárias normais. O paciente poderá se recuperar totalmente ou ficar com alguma sequelas.

A melhor maneira de prevenção do Zika vírus é combatendo o Aedes aegypti, elimine os focos de água parada!

Leandro Borges é Fisioterapeuta e Instrutor de Pilates, Pós-graduado em Traumato-ortopedia com ênfase em Terapias Manuais.

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