FISIOnews | Amputados: encaminhamento para a inclusão social
As vezes por algum motivo os médicos decidem que a melhor opção para o paciente é remover a extremidade de parte do corpo, colocando em primeiro lugar a vida e em segundo plano a estética e a funcionalidade dele. Na verdade, é realizado a restauração de um membro que está doente, visando sempre a vida do paciente.
A amputação mexe com o lado psíquico e físico, pois com a retirada parcial ou total do membro o paciente se sente incapaz e limitado para realizar tarefas diárias e isso mexe muito também com o lado emocional. Vai demorar até cair a ficha e entender que ele pode sim se socializar e praticar atividade física adaptada a sua limitação, o que lhe fará muito bem, principalmente quando se fala em saúde.
Alguns pacientes relatam uma dor fantasma, isso acontece após a amputação e com a sensação de que a parte amputada ainda está presente, conhecido como sensação de "membro fantasma", isso acontece devido a alterações no córtex cerebral após a amputação de um membro.
Agora a dor fantasma pode durar anos ou até mesmo para toda a vida, ela está presente em uma parte distal do corpo que foi removida. Existem algumas teorias para tentar explicar de fato qual o real motivo e o que acontece com o organismo na dor fantasma, mas ainda não está totalmente elucidada.
Existem algumas sensações relatadas pelo amputado, são elas: existência do membro amputado, formigamento, pontada, choque, ardência, câimbra, dor, esmagamento, calor ou frio e dormência.
Quais as causas da amputação?
- Distúrbios vasculares;
- Traumas;
- Tumores;
- Infecções;
- Problemas congênitos.
O objetivo do tratamento no amputado é reduzir a dor do pós cirúrgico, reduzir o inchaço através do enfaixamento, realizar a dessensibilização do coto, diminuir as aderências e encurtamentos através dos alongamentos, fortalecer e preparar o paciente para protetização, ou seja, vai prepará-lo para receber a prótese deixando-o mais independente possível. Após receber a prótese o amputado irá realizar treinamento de marcha, tomando cuidado sempre com as posturas viciosas. Não podemos esquecer de preparar também o outro membro não amputado, pois vai ser ele que inicialmente irá receber toda a carga corporal.
Pronto, já está preparado para inclusão social!
Leandro Borges é Fisioterapeuta e Instrutor de Pilates, Pós-graduado em Traumato-ortopedia com ênfase em Terapias Manuais.
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