Moradores, usuários ou visitantes do cemitério Jardim da Saudade que vierem pelo BRT e saltar na estação Marechal Fontenelle, agora terão que caminhar muito. Nessa quarta-feira (30), quem tentou sair pelo acesso encontrou as portas quase que totalmente arriadas e uma grade bloqueado o caminho. Agora, quem antes usava esse acesso, terá que pegar a saída na Estrada Marechal Fontenelle e andar centenas de metros até a Rua Carlos Pontes (conhecida pelo valão) e seguir para o destino.

Quem fosse ao cemitério, andaria poucos metros para acessar o local. Agora, uma caminhada de pelo menos um quilômetro para chegar nesse destino. O mesmo acontecerá com pacientes do Posto de Saúde Masao Goto, que fica na Rua Carlos Pontes. Ao invés de descerem uma rampa e andar poucos metros até a unidade médica, uma caminhada muito maior será o primeiro obstáculo.

A diretora de operações Patrícia Savaris, 33 anos, desembarcou na estação e quando chegou no acesso encontrou as portas quase que totalmente arriadas e se indignou. "Quantas pessoas mais, que podem ganhar em tempo e segurança para chegar em casa e estar com sua família e estão sendo impedidas? É um absurdo. Estou indignada pelo fato de ter quase que me arrastar no chão da estação do BRT para sair do lado do cemitério. A bilheteria fechada já quase um ano, até podemos entender, pois o volume de pessoas não justifica ter uma vendedora e um segurança. Agora impedir nosso direito de ir e vir?", disse a moradora, revoltada com a situação que teve que passar.

O consórcio BRT informou vão fechar aquela porta do lado parador da estação Marechal Fontenelle, já que embarques e desembarques só são feitos pelo lado expresso.

Anteriormente, a informação era de um problema com o mecanismo da porta.

Agora, quem mora nas proximidades do Cemitério Jardim da Saudade, deve caminhar até a estrada para acessar o BRT.