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Benilce Benvindo - Assistente Social

SERVSOCIALnews | Ruptura familiar, preconceito e não aceitação


Vamos falar hoje sobre um assunto bastante polêmico, falar do diferente, falar do que não aceitamos por puro preconceito, daquilo que emerge em nossas veias quando acontece na nossa família, sim na nossa família, tal qual situação se acontecer em outra família é natural, mas se for na nossa... O mundo acaba não é verdade?

Caros leitores minha coluna vem como uma reflexão sobre o que é ser diferente? Somos todos iguais? Em minha família eu aceito quem se comporta diferente da maneira que eu sou? Será que estou julgando os meus familiares simplesmente pelo fato de terem escolhas profissionais não convencionais, ou por terem escolhas sexuais contrárias a minha vertente, será que eu condeno minha família por fazer escolhas religiosas diferentes daquela que eu sigo e acredito ser a única e verdadeira religião?

Precisamos ter em mente que escolhas são passivas de serem feitas sem qualquer interferência, principalmente familiar, a nossa conduta deve ser sempre de apoiar e conduzir valores pertinentes como a igualdade, liberdade e honestidade, não importa se a religião não é a mesma que a sua, se a opção sexual vai contra os seus princípios ou se a profissão não é a que pensou para os seus filhos, o que importa é se esses valores estão sendo cultivados e aplicados nas escolhas realizadas.

Não cabe a ninguém o julgamento ou a decisão de escolher pelo outro aquilo que o faz feliz ou realizado.

Se soubermos cultivar esses princípios em nosso cotidiano familiar estaremos fortalecendo a cidadania e a não intolerância, é em casa que deve começar o respeito, se um jovem não é respeitado por suas escolhas, o que esperar então daqueles que serão o nosso futuro, não esqueçam que nossos filhos são o reflexo do que falamos, vivemos e julgamos ser o certo, só que o certo muitas vezes é a intolerância, o racismo e o preconceito aprendido no interior das próprias famílias, cabe a nós adultos julgarmos sim as nossas atitudes hoje para não reclamar depois, os nossos jovens decidirão o futuro e serem forem criados ao reflexo da intolerância pode ser que ajam assim conosco quando nos tornarmos pessoas idosas.

Cuidado com a fala, com as atitudes e com o comportamento, dizer que não é racista ou se comportar com intolerância com a religião do outro pode agregar valores contrários ao bem estar de uma sociedade pacífica, o comportamento tem um efeito perverso para o desenvolvimento de uma criança, pode ser tanto negativo como positivo.

Intolerância traz ruptura familiar, traz desarmonia, desafeto e consequências graves para a sociedade, seja um bom exemplo para si e para os outros, família é tudo hoje e sempre!

Meu nome é Benilce, sou Assistente Social pela Universidade Castelo Branco, Especialista em terapia de família pela Universidade Candido Mendes e Historiadora pelas Faculdades Integradas Simonsen.

Meu contato: valeubere@hotmail.com

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