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Josi̊ Sàldanha - Numeróloga Cabalista

HOLÍSTICOnews | Feliz ano novo! Sim, de novo!


Desde a semana passada eu já havia tido o insight para o artigo de hoje, mas não posso deixar de escrever sobre essa data tão importante para a vida de todos nós, que é o ano novo astrológico. Então, “formas-pensamento” (o tema que eu havia pensado), ficará para a semana que vem. Não percam!

Até o ano de 1582 de nossa era, quando o Papa Gregório XIII instituiu um novo calendário, vários outros calendários já existiam pelo mundo. A ideia foi corrigir alguns erros do calendário juliano, instituído pelo Imperador Júlia César, em 46 a.C. O objetivo do Papa era fazer com que o equinócio da primavera voltasse para o dia 21 de março desfazendo um erro de dez dias no calendário juliano. Vários cientistas, de várias especialidades, foram chamados para essa árdua tarefa. Mexendo daqui e dali, muita confusão aconteceu, a aceitação não foi imediata pelas principais nações e, na Suécia, a confusão foi tanta que, no início, teve até o dia 30 de fevereiro! Ao longo de três séculos, algumas nações foram aderindo a essa nova forma de contar o tempo. Entretanto, inúmeros calendários continuam ativos, formal ou informalmente, em especial por parte de algumas tradições religiosas, místicas ou esotéricas.

Um detalhe interessante é que no Cristianismo, para fins não litúrgicos, utiliza-se o calendário gregoriano que, como já dito, foi criado por um Papa dessa religião, mas liturgicamente o ano novo cristão começa no primeiro domingo da Quadra do Advento, que é composta pelos 4 domingos anteriores ao dia de Natal. Ou seja, nem no Cristianismo o calendário gregoriano teve muito sucesso... Mas esse calendário é o melhor que temos para unir as nações comercialmente e, por isso, pouco a pouco, a maioria (ou grande parte) dos países o adotaram, juntamente com seus calendários religiosos, normalmente lunares ou luni-solares (o calendário gregoriano é solar, mas conserva alguns aspectos luni-solares, por exemplo a marcação da Páscoa, festa de origem hebraica). Por conta disso, concluímos que o calendário gregoriano tem um “calendário judaico-cristão dentro de si”. Acabamos por nos acostumar com isso, mas é que é confuso, não há dúvidas e que também continua com erros, é um fato. Mas, c’est la vie! (“é a vida”, em língua francesa).

Dada esta pequena introdução, vamos ao “novo ano novo”, esse que é a contagem do tempo para os esotéricos em geral, dentre outros grupos.

As mais antigas codificações astronômicas conhecidas datam de 4200 a.C, no Egito. Contudo, observa-se que, naquela época, astronomia e astrologia eram, praticamente, a mesma coisa. Alguns historiadores afirmam que a astrologia surgiu na Suméria, em torno do IV milênio a.C. e, por conta disso, por muitos séculos, na Europa, os astrólogos foram chamados de “caldeus”. Na biblioteca de Assurbanipal, em Nínive, foram encontradas as mais antigas referências à ciência astrológica. Entretanto, o ato de observar o céu, para entender e “dominar” os fenômenos climáticos na terra, pode ser bem anterior a isso.

Atualmente discute-se a possibilidade da origem da astrologia ter acontecido na civilização do Vale do Indo ou harapana (civilização da Idade do Bronze, 3300-1300 a.C, Ásia Meridional).

O ano novo astrológico inicia-se quando o Sol entra no signo de Áries (o primeiro do Zodíaco), que também é o dia do equinócio de outono, aqui no Hemisfério Sul (equinócio: quando o sol cruza a linha do equador e o dia e a noite tem duração igual, de doze horas cada). Neste ano de 2018, o ano novo astrológico iniciou-se em 20 de março, às treze horas e quinze minutos.

O signo de Áries é o símbolo da força que nos desperta para o mundo, garantindo a continuação da vida. Aquele que inicia, que comanda, que abre caminhos.

De acordo com a astróloga Vanessa Tuleski (vanessatuleski.com.br), o ano astrológico de 2018 será um ano que pedirá realismo, maturidade e trabalho. Um ano com possibilidade de muitas transformações, inclusive na economia, mas através de muitas crises, o que nos pedirá reformulações na vida para melhorar o que estiver bom. As terapias serão bem-vindas para ajudar nessa reformulação pessoal. Se o ano astrológico 2017-2018 nos trouxe muitas mudanças pessoais, profissionais e inúmeros desafios, o ano 2018-2019 nos traz a possibilidade de resultados, projeção e sucesso. Os desafios ficarão nas nossas relações de parcerias e sociedades, especialmente no mês de outubro até meados de novembro.

Nesse ano colheremos os frutos plantados no ano anterior, para o bem ou para o mal. Entretanto, sabedores que somos de que tudo é cíclico, todo dia é dia para renovação, para darmos uma ajustada em nossos pontos fracos, para reconhecermos nossas deficiências e partirmos para o autoconhecimento e evolução pessoal. Nada de fatalismos nem vitimismos, por favor!

Vamos encarar as consequências das nossas escolhas como aprendizados, para não repetirmos os mesmos equívocos. Nada de orgulho, vaidade, ódio de tudo e todos. Um pouco mais de empatia e solidariedade farão milagres em nossa vida! Estamos em um ano de eleições e os ânimos já estão acirrados. Não deixemos que a Matrix nos domine. Observemos mais e falemos menos. As respostas para nossas indagações e angústias estão dentro de nós mesmos.

Um grande abraço e feliz ano novo!

Namastê!

Josi̊ Sàldanha é Numeróloga Cabalista, formada pela ABNC – Academia Brasileira de Numerologia Cabalística, Terapeuta Psicopedagoga Holística, em várias especialidades, afiliada à ABRATH – Associação Brasileira de Terapeutas Holísticos, Pedagoga formada pela UERJ, Teóloga especialista em Ciências da Religião pela UNESA, Sacerdotisa há 15 anos, com dois livros publicados na área de Teologia.

Telefones Oi: (21) 3357-7399 e 98464-4568

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