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Associação de Moradores de Sulacap recebe a Cet-Rio no Galpão

Foto do escritor: Alexandre MadrugaAlexandre Madruga

Após inúmeros pedidos, a Superintendência de Bangu conseguiu agendar reunião com representante da Cet-Rio no Galpão Comunitário em Sulacap, na manhã desta quinta-feira (05) com a Associação de Moradores de Sulacap (Amisul). Na pauta, os problemas de fluxo de veículos das Ruas Fernandes Sampaio e Pacífico Pereira, além das bandalhas e constantes congestionamentos na Marechal Fontenelle.

O engenheiro da Cet-Rio, Antonio Miranda, junto com o Superintendente de Bangu, Adilson Ribeiro, se reuniram com a nova direção da Amisul, para esclarecer quais iniciativas planejadas da companhia de tráfego e receber sugestões. A atual presidente Renata Almeida participou do encontro, junto com parte da nova equipe, que foi nomeada recentemente para uma gestão até o fim de 2018.

Renata pediu uma solicitação definitiva para a saída da Transolímpica, quando muitos motoristas realizam "bandalhas", utilizando a contramão do retorno em frente a alça. Apesar da solução provisória da Superintendência com a colocação de guarda municipal, que vem atuando especificamente na parte da manhã, a Cet-Rio avisou que tem estudos em andamento para solucionar o problema.

Adilson sugeriu a colocação de um pequeno canteiro, em obra a ser realizada pelo 19º Departamento de Conservação. A Amisul sugeriu também a colocação de pequenas palmeiras, para a urbanização do local, aumentando a sinalização de bloqueio e amplificando arborização. A sugestão foi bem aceita e a presidente da Amisul prometeu entrar em contato com a ViaRio, concessionária da Transolímpica, para ceder as plantas.

Quanto ao problema do fluxo de carro dentro do bairro, Miranda esclareceu que beira os 10 mil carros por dia, devido ao não funcionamento da praça de pedágio na Estrada do Rio Grade. Com isso, para evitar o pagamento em Sulacap, muitos carros passam pelas ruas para economizar financeiramente. O engenheiro da Cet-Rio acredita que esse número irá reduzir, assim que a nova praça entrar em funcionamento. Essa decisão está em julgamento no Tribunal de Contas do Município, ainda sem data prevista.

Após amplo debate e explicação, Miranda avisou que a única saída para as Ruas Pacífico Pereira e Bárbara Heliodora, será a instalação de semáforo na altura da Rua Bárbara Heliodora em ambas as vias, uma vez que redutores de velocidade são proibidos em ruas de aclive ou declive (subida ou descida). Contudo, afirmou que um estudo mais detalhado será providenciado, mas posteriormente terá outro problema.

- A Prefeitura terá que disponibilizar recursos para instalação dos sinais e hoje a situação financeira não ajuda. - afirmou Antonio Miranda, engenheiro da Cet-Rio.

Para Adilson Ribeiro é fundamental que a Amisul reúna os moradores, tomem decisões e repassem a Prefeitura.

- Os pedidos não podem ser unitários. Os moradores precisam se reunir e decidir o que querem, via associação. Estamos do lado da Amisul para buscar o melhor para o bairro. A prova dessa união é que o problema do Rio Tingui, que causa constantes alagamentos nas Rua Capistrano e Vicente Neiva, está sendo bem encaminhado e devemos ter alguma iniciativa a qualquer momento. - afirmou o Superintendente de Bangu.

Renata Almeida ficou satisfeita com a reunião, mas sabe que a cobrança não pode parar.

- Estamos no pé mesmo, cobrando que as coisas para o bairro saiam logo. Temos muitas necessidades e estamos trabalhando em várias frentes. Mas é importante ouvirmos os responsáveis técnicos, os engenheiros, aqueles que tomam a decisão baseados em normas, Leis, regras. Vamos brigar por tudo que for possível, mas precisamos da participação mais ativa dos moradores, enviando suas reclamções. - afirmou a nova presidente da Amisul, ressaltando que qualquer mensagem pode ser enviada pelo WhatsApp oficial da associação, número 96695-2505 ou pelo e-mail ouvidoriaamisul@gmail.com.

Também houve debate sobre a "ciclovia" em mão dupla na parte do Peixe Frito e a entrada que dá acesso a Rua Carlos Pontes. A Cet-Rio fez questão de lembrar da reunião ano passado na Amisul, com grande presença de moradores, que decidiram pela manutenção da mão dupla e o acesso a Marechal Fontenelle, que a engenharia de tráfego queria fechar definitivamente. Mas, atendendo pedido dos moradores presentes, adaptou a decisão dos moradores (em manter o acesso para a Marechal Fontenelle, sentido Mallet) e fez intervenções para manter a segurança de pedestres e motoristas.


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