Felipe Jardelino resolveu colocar o palhaço que estava dentro dele para fora, e com isso alegrar a criançada. Praticando teatro nas horas vagas, descobriu que a palhaçada o fazia mais feliz que a platéia. No início do ano teve a experiência que catapultou a carreira circense, graças a visita num aterro sanitário em Gramacho.

Mas foi atendendo crianças em hospitais que o realizou, mesmo com todo o receio em começar a participar da atividade. Depois que experimentou a apresentação a pacientes mirins, tudo mudou na vida dele. E além de alegrar, ajuda no trabalho de cura.

- Tirar um pouco daquela dor é uma sensação impagável. Não tem prêmio quando se tira um sorriso de alguém que tem dor. E a ciência prova que isso ajuda no tratamento. – disse Felipe.

Para ele, a trupe “todos por um”, que ensaia todas as segundas na Lona Areninha Carioca, antiga Lona Cultural Gilbert Gil, foram os grandes responsáveis por existir esse personagem.

- Agradeço a toda trupe, ao Ronaldo, Aroldinho, Karina e Thiago na construção do palhaço. Também aos diretores Eduardo e Mauro, são feras e que me ajudam muito na construção do palhaço. Sem eles eu na seria nada – finaliza ele, com a firme sensação que a alegria do palhaço o faz ter a melhor sensação da vida.

Confiram abaixo, a entrevista com Felipe Jardelino.