Alexandre Madruga
Moradores se reúnem para implementar o Sulacap Segura
Cansados com a insegurança no bairro, os moradores que residem no local conhecido como loteamento, resolveram se reunir visando o fechamento de todas as ruas, com controle de acesso. O loteamento abrange todas as vias entre a Ruas Eduardo Mendes Gonçalves e Alagoinha. Na reunião realizada na manhã desse sábado (18), no campo do Muralha, dezenas de moradores se reuniram para discutir as maneiras de colocar em prática o projeto “Sulacap Segura”.
De acordo com um dos representantes do grupo, a grande presença na primeira mobilização comprova que os moradores estão desesperados por mudanças.
- Estou feliz pela presença. Colhemos 40 assinaturas com endereço e telefone. Temos uma moradora que vai planilhar tudo. Conseguimos estabelecer um morador para cada rua transversal e principais. Todos começaram a divulgar e vamos fazer arte, planfleto para divulgação. – afirma o idealizador do movimento, que prefere não ser identificado, mas mora no bairro e sente a imensa insegurança no local, por quase foi assaltado, mas o filho não teve a mesma sorte, sendo mais uma vítima no Jardim Sulacap.
Também na reunião ficou decidido buscar uma ordem judicial, buscando autorização para o fechamento das ruas, junto com o apoio da associação de moradores (AMISUL), que será convocada para participar da próxima reunião em abril, juntamente com representantes do 14º BPM e 33ª DP.
- Precisamos ressaltar que não tem nenhum envolvimento com firma de segurança ou milícia, como muita gente desinformada andou dizendo. Aqui só vai estar morador, gente do bem, que só quer ter segurança para sair de casa. – afirma o idealizador.
De acordo com alguns moradores, a mobilização para implementar o projeto é recuperar o ambiente familiar do bairro, onde as pessoas se sentavam nas portas de casa e faziam eventos com total tranqüilidade.
Os organizadores querem realizar a próxima reunião do dia 1º de abril às 10h, no Ciep Aracy de Almeida, pois até alunos, diretores e professores também estão reféns da segurança que assola o bairro.