Da Redação
1 de ago de 2022
Tem um amiguinho idoso? Então precisa saber como alimentá-lo e oferecer a ele uma melhor qualidade de vida nessa fase delicada
Você sabia que os nossos amigos mais velhinhos precisam de um cuidado nutricional mais supervisionado? Quando estão em idade avançada, e com os pets, isso não demora tanto a acontecer, eles parecem voltar a ser bebês. Ou seja, isso significa que o tratamento que damos a eles tem que ser ainda mais especial, principalmente em relação à alimentação, afinal, é ela a responsável pela saúde.
E como sabemos, na terceira idade, a saúde fica mais frágil e a imunidade diminui. Por isso, precisamos escolher a ração ideal pros nossos velhinhos de 4 patas, é sobre isso que vamos falar por aqui. Continue lendo e saiba qual tipo de alimentação dará qualidade de vida a eles nessa fase tão delicada.
Demorar muito pra perceber que ele é idoso
Muitos tutores acham que o pet está idoso só quando estão com, pelo menos, mais de 15 anos ou quando já não andam direito, perdem a visão ou coisas do tipo. Porém, não se engane! A terceira idade deles começa à partir dos 10 anos, então fique atento aos sinais:
os pelos já não têm o mesmo brilho, cor e textura que antes;
começam a diminuir e perder os sentidos;
começam a emagrecer;
já não são mais tão ativos e dormem mais;
o apetite diminui.
Não insistir quando ele não quer comer
E como perdem a vontade de comer, um erro comum é deixá-los sem alimentação, por receio de insistir demais e obrigá-los a comer algo que não querem e acabar os chateando.
Não adequar a alimentação dele à idade
Com os filhotes, sempre temos um cuidado a mais com a alimentação, mas quando ficam maiores, às vezes damos a mesma comida até o fim da vida. O que não pode acontecer, já que, assim como os bebês, os idosos também precisam de cuidados especiais.
Não tratar os dentes do pet
A dentição está ligada à alimentação, e por isso, deve ser bem cuidada.
Nessa altura, nossos amigos idosos perderam um pouco a força até da mastigação e isso atrapalha muito na hora de comer.
Certos alimentos são indispensáveis no equilíbrio da saúde dos idosos, porque nessa fase, eles não podem correr certos riscos, como o de engordar muito ou perder muito peso, por exemplo. Outra questão é o metabolismo que vai ficando cada vez mais lento, e por isso, as comidas precisam ser fáceis de serem ingeridas.
No geral, é importante:
consumir fibras, para auxiliar a digestão;
diminuir gorduras, alimentos altamente calóricos e com muitos aditivos químicos;
aumentar o consumo de vitaminas, minerais e componentes saudáveis;
Essa escolha será o ponto principal para uma alimentação balanceada e uma ótima qualidade de vida. Primeiramente, consulte um médico veterinário para saber como anda a saúde do pet e principalmente se ele está no peso ideal, além disso, o profissional vai dar dicas das melhores rações, de acordo com o estado do velhinho.
Se ele estiver com o peso ideal ou um pouco acima, o indicado são rações light ou sênior, que são especiais para essa fase.
Já se estiver magro demais, recomendam-se rações com valor calórico maior, mas que ainda sim, sejam rica em nutrientes.
Outra dica, é escolher as rações mais puras possíveis, com poucos conservantes e produtos químicos. Além disso, rações mais úmidas e não tão duras são as mais indicadas, pois elas são mais fáceis de mastigar.
Quanto mais vitamina, melhor! As rações que oferecem isso, geralmente indicam-nas na frente da própria embalagem, então, leia com calma, e quanto mais vitaminas a embalagem tiver, melhor ela é.
Além delas, os carboidratos e proteínas também são super importantes e devem ser priorizados na composição.
Para os idosos, levá-los ao veterinário a cada 6 meses é o ideal, para verificar o peso, se faltam vitaminas e nutrientes e a saúde em geral;
Na consulta, pergunte se é a suplementação é necessária. Em alguns casos, recorrer à ela é o ideal;
Água é importante, ofereça o máximo que puder, e caso ele não tome o suficiente, dê rações úmidas;
Se perceber que ele está comendo rápido demais, espalhe a ração pela casa, em menores quantidades. Comer rápido pode prejudicar a digestão;
Sempre verifique se ele realmente está comendo e bebendo água.
Nunca deixe o pet mais de 12h sem comer. Se isso acontecer, insista de forma gentil, o acompanhe e tente estabelecer horários para as refeições. Ofereça petiscos ao longo do dia, mas com cuidado, para que ele não os substitua pela ração comum. Verifique se o problema não está no local do comedouro, pois esse ambiente precisa ser limpo e de fácil acesso. Tente trocar a dieta e a ração, mas ao fazer isso, primeiro consulte um veterinário, somente ele irá indicar a alimentação adequada, além de conferir a dentição e outro.
Sim, a alimentação natural é uma alternativa válida, pois não contém tanta química ou conservantes, é fresca, tem uma boa digestão, umidade e uma variedade de fonte de proteína e vitamina.
Dieta crua:
50% de carne com ossos (coxa, asa, pés, pescoço);
20% de carboidratos;
10% de vegetais;
5% de vísceras;
15% de carnes em geral;
Dieta Cozida:
35% de carne;
5% vísceras;
30% vegetais;
30% carboidratos;
Entre 2,5 a 3% do peso ideal do pet. Ou seja, do peso que ele deveria ter, e não do que ele tem, no caso dos bichinhos com sobrepeso ou abaixo do peso.
A melhor opção é procurar por um médico veterinário, ele vai lhe informar sobre todos os passos dessa dieta, caso ela seja a ideal tanto para o seu bichano quanto para a sua própria rotina. Isso porque a alimentação natural requer mais cuidado, porque muitos tutores a confundem com dar o que eles mesmos comem, o que não é adequado.
Torne-se um doar por apenas R$ 1 por mês. Nos ajude a manter vivo o jornalismo local. Mais informações de como fazer a doação, clique AQUI.
O Sulacap News também está no Facebook, Instagram e Twitter. Se quiser receber notícias em primeira mão, basta ingressar no grupo NOTÍCIAS DO SULACAP NEWS. Para se cadastrar, basta acessar os link abaixo:
Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/HgKk08wyfoCCniXTVDgPjO
Telegram: https://t.me/sulacap