Alexandre Madruga

29 de mar de 2018

Creche em Realengo sofre com problema de água desde inauguração em 2012

Cedae diz que a culpa é da Prefeitura, que afirma nunca ter sido comunicada

Fundado em 09/02/2012, o Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDI) Géssica Guedes Pereira, que fica na Rua Sebastião Lan, acesso pela Estrada Manoel Nogueira de Sá, atende até 175 crianças, sendo 150 vagas para creche e 25 para a Pré-Escola, segundo a Prefeitura do Rio. O nome dado a EDI é em homenagem a uma das vítimas da tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira em 2011.


 

 
Mas desde a inauguração, a EDI sofre com problemas no fornecimento de água e deixa de funcionar, causando graves problemas aos pais e responsáveis da comunidade.


 

 
- Os alunos são obrigados a sair cedo na maioria dos dias, prejudicando o desenvolvimento deles e a parte das mães que precisam trabalhar. – afirmou uma mãe que não quis se identificar.


 

 
De acordo com a Cedae, a creche foi construída sem que a houvesse consulta com a concessionária previamente, sobre a existência de redes no local e a possibilidade de conexão nelas.


 

 
- A companhia orientou a prefeitura, à época, sobre as obras que seriam necessárias para que a creche fosse conectada às redes da Cedae, conforme disposto no Decreto estadual 553, e aguarda posicionamento da prefeitura para viabilizar uma solução. – avisou a Cedae por nota enviada a nossa redação.

Foto do dia da inauguração (Fonte: Prefeitura do Rio)


 

 
Segundo a Prefeitura do Rio, o EDI Gessica Guedes Pereira possui hidrômetro e mensalmente é realizada a medição de consumo de água. De acordo com a 8ª Coordenadoria Regional de Educação, a unidade escolar recebe pouca água pois está situada num local elevado.


 

 
- Ressaltamos que não recebemos a comunicação oficial da Cedae em relação à solução da questão e desconhecemos a informação da inexistência da rede de abastecimento no local. Ressaltamos ainda que a SME está vendo junto a Cedae a questão do abastecimento. – avisou a Secretaria Municipal de Educação, através da assessoria de imprensa.


 

 
Enquanto Governo do Estado e Prefeitura não conversam e resolvem o problema, as crianças e pais ficam sem a solução do problema da água. No fim das contas, as vítimas mirins e adultas continuarão sofrendo com dias sem aula, por pura falta de comunicação.


 

 
Não se falam há seis anos. Por quanto mais tempo ficarão sem serem apresentados?
 

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