Alexandre Madruga

9 de nov de 2017

GAMEnews: Jogos que fascinam e apaixonam junto com amigos

Oi, eu sou o Mauricio e a partir de hoje, vamos bater semanalmente um papo descontraído sobre uma das minhas maiores paixões: videogames.

E se você chegou até aqui, acredito que este assunto também desperte seu interesse. Mas, quando começou isso tudo? Para inaugurar nossa coluna, vou me apresentar contando um pouco da minha experiência com jogos e como eles fazem parte da minha vida.

Para isso, voltamos ao início dos anos 80, onde não era tão simples assim ter um jogo eletrônico em casa. Eu então, ia para a casa das minhas primas jogar aquele que ficou popularmente conhecido como o precursor dos jogos: o ATARI (mesmo o Odyssey tendo surgido anos antes). A simplicidade dos jogos era algo que já me fascinava, já naquela época.

Só depois de algum tempo, ganhei meu primeiro videogame. Um TOPGAME (genérico brasileiro mais barato do Nintendo, que só achávamos importado) que convenci a muito custo que minha avó me presenteasse. Vivíamos a “era de ouro” dos jogos em 8bits, reverenciada até hoje pelos mais saudosistas. Eram dias e noites na casa dos amigos (os mesmos que são amigos até hoje e que ainda temos um grupo no Whatsapp apenas para falarmos sobre videogame). TV em cima da máquina de lavar roupas, restava então esperar chegar a nossa vez de assumir o controle. E enquanto nossa vez não chegava, ficávamos entretidos entre conversas e risadas em torno do nosso comum objeto de sempre: o videogame. Que suportava horas a fio, ligado, para nos levar a mundos mágicos em que virávamos guaxinins voadores, porcos-espinho ultrarrápidos, robôs programados para salvar o mundo, combatentes de uma guerra biológica ou mesmo guerreiros em busca do resgate à sua princesa. Éramos heróis em uma época em que não era tão legal assim gostar de videogame. Raras meninas jogavam e sempre figurávamos na relação dos “esquisitos”. Mas, isso não importava. Tínhamos 10, 11, 12 anos e as nossas aventuras digitais nos bastavam naquele mundo mais simples e menos malicioso em que vivíamos.
 

 
Vieram os anos 90 e com ele as novas gerações de jogos. Passamos dos 8 para inacreditáveis 16 bits e seus gráficos ultramodernos. Crescíamos e ganhávamos novos interesses, mas ele, o videogame, sempre estava ali. Podia ser por meio de um Super Nintendo ou um Mega Drive, sempre voltávamos para o nosso mundo mágico. Pouco tempo depois surgiu a geração dos jogos que usavam CD como mídia inaugurando assim a 5ª geração.

Ainda me lembro da primeira vez em que vi a apresentação do “Resident Evil” (o da mansão) onde tinha um filme com atores logo no seu início e como aquilo me marcou. Era o início do que vivemos hoje. A evolução é constante e já estamos na 9ª geração dos videogames (considerando o Nintendo Switch como um marco dessa nova geração e colocando PS4 e XONE como 8ª geração). O que no início era uma simples brincadeira de criança, hoje move milhões de dólares mundo afora. Além dos altos valores, os temas são cada vez mais focados no público adulto que consome de forma voraz os mais recentes lançamentos e tudo o mais a que eles se relacionam.

Hoje com 38 anos e fazendo um balanço da minha contabilidade como jogador, percebo que não joguei 1/1000 do que gostaria... Mas agradeço por cada jogo que joguei. Jogos que me divertiram, que me fizeram esquecer momentos ruins e até me ensinaram várias coisas. Sendo assim, tenho uma estrada longa a percorrer, e por isso o GAME NEWS servirá de hoje em diante como mais um incentivo, e como uma forma de partilhar impressões pessoais, sobre jogos, lançamentos, a indústria, dar dicas e qualquer outra coisa que tenha relação com o nosso mundo dos games.

E aí? Bora jogar???
 

 
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Mauricio "Banana" Lima é designer e diretor de arte. É o pai da Isabella e o marido da Daniella (a primeira não tem culpa e a segunda é falta de juízo mesmo). Apaixonado por games e tudo mais que seja relacionado a jogos eletrônicos. (gamessulacapnews@gmail.com)

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